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A produção de grãos na safra 2011/12 deve alcançar recorde de 165,9 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 1,9% (3,09 milhões de t) em comparação com a safra anterior 2010/11 (162,8 milhões de t). Os dados fazem parte do 12º e último levantamento sobre a 2011/12, divulgado nesta quinta-feira (6) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O próximo levantamento sobre safra de grãos ocorrerá no dia 9 de outubro e será o primeiro relativo ao período 2012/2013.

A última pesquisa sobre a safra 2011/12 confirmou o destaque para a segunda safra de milho, cuja produção deve crescer 73%, ou o equivalente a 16,4 milhões de toneladas sobre a última safra, alcançando 38,86 milhões de toneladas. No ano passado foram colhidas 22,46 milhões de toneladas na segunda safra do cereal. A estimativa para as safras consolidadas de milho (primeira e segunda safras) cresceu 26,7%, o que corresponde a 15,32 milhões de toneladas, totalizando 72,73 milhões de toneladas do cereal.

O levantamento também confirmou a queda da soja, cuja produção deve recuar 11,9% (-8,9 milhões de t), para 66,38 milhões de t. A safra de arroz deve cair 14,8%, para 11,6 milhões de t (-2 milhões de t). "As condições climáticas desfavoráveis foram as principais causadoras desta redução, principalmente nas fases de desenvolvimento das culturas, quando as mais prejudicadas foram as lavouras de milho e de soja nos Estados da região Sul, parte do Sudeste e no sudoeste de Mato Grosso do Sul", informa a Conab.

A forte estiagem nos Estados nordestinos, que tiveram perda em todas as culturas, também contribuiu para as perdas na safra. A produção de grãos nordestina caiu 22% em relação à safra passada ou 3,53 milhões de toneladas.

A estimativa total de área plantada em 2011/12 é de 50,86 milhões de hectares, com um crescimento de 2%, ou 982,9 mil hectares a mais que a da safra 2010/11, quando atingiu 49,87 milhões de hectares.

A segunda safra de milho teve crescimento da área cultivada de 23,1%, ou de 1,43 milhão de hectares. Em seguida vem a soja, com aumento de 3,6%, ou 861,2 mil hectares a mais. Já as culturas de arroz e feijão apresentaram redução na área, em virtude de problemas na comercialização, dificuldades climáticas na Região Nordeste, falta de água nos reservatórios e aumento no custo de produção.

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