Entrevista com Carlos Murate, presidente da Integrada Cooperativa Agroindustrial
Londrina - Depois de se consolidar como uma das maiores cooperativas do Paraná e atingir faturamento de mais de R$ 1 bilhão no ano passado, a Integrada Cooperativa Agroindustrial, com sede em Londrina (Norte do Paraná) parte para superar novos desafios. Para o presidente da cooperativa, Carlos Murate, o maior deles é elevar a industrialização e agregar valor à produção. Para ele, o sistema cooperativo e o setor produtivo já deram mostra de sua capacidade e força para manter a estabilidade econômica do país, mesmo em um momento de crise.
Na sua opinião, qual maior contribuição que o sistema cooperativo tem no desenvolvimento do agronegócio brasileiro?Hoje, no estado do Paraná, mais de 50% do agronegócio passa pelas cooperativas agrícolas. O resultado positivo do PIB brasileiro também se deve à grande contribuição que o sistema cooperativo e a agricultura dão ao país, mesmo em um momento de crise e indefinições em que vivemos. Vejo que o setor produtivo será muito importante para que o Brasil supere a crise o mais rápido possível.
Como explicar o resultado do ano passado diante da crise mundial?A integrada está com pouco mais de 13 anos e neste período ela vem se estruturando. Então, o resultado de 2008 não foi só o trabalho realizado no ano passado, mas sim um trabalho que assumimos desde a sua fundação. Isso fez com que chegássemos a um faturamento de R$ 1,078 bilhão em 2008. Não imaginávamos que em tão pouco tempo poderíamos atingir resultado tão expressivo.
Qual foi o papel do cooperado neste resultado?Foi o comprometimento que o cooperativismo exige, que o produtor acredite na sua cooperativa. Isso é fundamental para o funcionamento do sistema. Temos seis mil cooperados que têm essa mentalidade cooperativista que foi essencial para alcançar o que alcançamos.
Depois desse resultado expressivo, qual o principal desafio que a Integrada tem pela frente?A Integrada ainda é muito nova, e a industrialização de sua produção representa entre 15% e 16% do faturamento global. O que buscamos agora é ampliar essa participação para 30% dos nossos resultados. Isso significa agregar mais valores e ampliar os resultados para oferecer aos nossos cooperados. Esse é um grande desafio que teremos pela frente agora.
Sob pressão do mercado e enfraquecido no governo, Haddad atravessa seu pior momento
Lula fica em cima do muro e evita condenação de Assad, ditador da Síria. Acompanhe o Sem Rodeios
Quem ganha e quem perde com a queda de Assad na Síria
Dino rejeita pedido do governo para flexibilizar repasses das emendas parlamentares
Deixe sua opinião