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De janeiro a maio, o Brasil exportou 1,6 milhão de toneladas de milho e, para que os preços do produto não sofram maiores desvalorizações a ponto de causar prejuízo ou até mesmo arrependimento aos agricultores que apostaram na atividade, o ideal é que país multiplique por dez esse volume, e nos próximos seis meses.

O número estabelecido como meta pelo setor é de 10 milhões de toneladas, praticamente igual ao do ano passado, quando o país ganhou parte do mercado internacional ocupado pelos Estados Unidos – que tinham estoques apertados – e principalmente pela Argentina, que teve produção prejudicada pela seca.

O problema é que, neste ano, a safra norte-americana do cereal – a maior do mundo – entrará mais cedo do que o normal e tem tudo para alcançar volume recorde, acima de 370 milhões de toneladas. Ou seja, a produção esperada pelos produtores dos Estados Unidos é suficiente para recompor os estoques internos e devolver ao país sua participação no mercado mundial de milho.

Para agravar a situação, a Ucrânia, que neste ano terá sua segunda produção recorde de milho, também entrará na briga pelo fornecimento do grão, assumindo a posição da Argentina como segundo maior exportador de milho do mundo.

O cenário que se desenha, portanto, deve ser positivo para os importadores de milho, porém negativo para os preços no segundo semestre. Os compradores deverão ter ofertas de vendas em todos os cantos do planeta. Quem tiver o menor preço, garante o escoamento.

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