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O governo federal começa a colocar em prática hoje seu plano de remover milho do Centro-Oeste para as demais regiões do país e oferecer seus estoques à avicultura e à suinocultura por preços abaixo dos praticados no mercado. No Paraná, os avicultores e suinocultores esperam efeitos indiretos, uma vez que o cereal "barato" não deve chegar ao estado.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) contrata, nesta quinta-feira, via leilão eletrônico, os serviços de transporte para remoção de 116.818 toneladas de milho em grão de Mato Grosso e Goiás para dez estados do Nordeste (AL, BA, PB, PE, PI, RN), Sudeste (MG e ES) e Sul (RS e SC).

Em seguida, serão oferecidos, pelo sistema de Venda de Produtos Agropecuários dos Estoques Públicos (VEP), dois leilões de milho que totalizam 30 mil toneladas. A venda é destinada, segundo o Ministério da Agricultura, para "as regiões Norte, Nordeste, norte de Minas Gerais, e nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo". A estratégia teria o objetivo de não despejar milho em regiões produtoras. Oficialmente, estão proibidos de participar segmentos estabelecidos em Rondônia, Pará, Tocantins e Bahia (região de Barreiras e de Luiz Eduardo Magalhães).

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