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Com demanda menor que o esperado, deve sobrar milho na China na temporada 2013/14. Segundo o Centro Nacional de Informação de Grãos e Oleaginosas (CNGOIC), o governo já tinha comprado 54,66 milhões de toneladas até 10 de março – volume que se soma às cerca de 30 milhões de toneladas estocadas durante o ciclo 2012/13 e que deve ser incorporado às reservas estatais.

Com produção excedente após os surtos de gripe aviária e a redução da demanda interna do cereal para a fabricação de ração, os agricultores teriam vendido uma quantidade maior que a esperada de milho para o governo. Nas contas do CNGOIC, o consumo da indústria de ração animal deve cair 4,5 milhões de toneladas em relação ao estimado no mês passado, para 119,5 milhões de toneladas no atual ano comercial, que termina em setembro. Ainda assim, deve ser 6,2% maior que o registrado no ano anterior. Já a demanda da indústria processadora, cujos produtos incluem amido, xarope e álcool, é projetada pelo órgão em 52 milhões de toneladas, estável em relação ano passado.

O CNGOIC manteve sua estimativa para as importações de milho do país em 5,5 milhões de toneladas para 2013/14, contra 2,8 milhões de toneladas no ano anterior, ressaltando que as importações são mais baratas do que o produto doméstico.

Reservas gordas

60 milhões de toneladas de milho devem ser acrescentadas às reservas estatais chinesas até o fim de abril. Volume se soma aos 30 milhões de toneladas que já estão em estoque.

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