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A escassez de espaço para estocar o milho de inverno aumentou a demanda por armazéns de aluguel. Com a retração nas vendas, o déficit da estrutura de armazenagem tende a se agravar no segundo semestre. A avaliação é de empresários e representantes do setor, num momento em que começa a colheita da segunda safra de milho – estimada em cerca de 43,6 milhões de toneladas pela Conab – o dobro de dois anos atrás.

Com o aumento da produção, as colheitas são “uma corrida atrás da outra”, disse Luiz Lourenço, presidente da Cocamar, uma das maiores cooperativas agrícolas do Paraná. Os esforços que a equipes comercial e de logística da instituição farão nos próximos meses exemplificam o que acontece no país.

Nos silos da cooperativa, que têm capacidade estática de 1 milhão de toneladas, ainda há 600 mil toneladas de soja do verão que os produtores preferiram não vender, à espera de um salto nos preços como ocorreu no segundo semestre de 2012, após uma quebra na safra dos EUA devido a uma forte seca. Eles esperam colher agora 700 mil toneladas de milho.

Sobreposição de safra

“Essa é a encrenca. Uma parte do milho está tranquila [tem armazém]. A outra parte vai ter que dar outra destinação, arranjar um parceiro, entregar para ele, fixar [preços] depois. Não é o processo ideal.”

Luiz Lourenço, presidente da Cocamar.

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