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O Paraná quer retomar o posto de maior produtor de grãos do país, posição perdida para o Mato Grosso na última safra, quando a produção do estado quebrou por conta da estiagem. Na primeira estimativa para a safra 2009/10, o De­­partamento de Economia Ru­­ral (Deral) da Secretaria Esta­dual da Agricultura (Seab) prevê que o produtor paranaense vai trocar o milho pela soja. O cereal deve ter uma queda de 20% na área, para 1,014 milhão de hectares, com potencial produtivo de pouco mais de 7 milhões de toneladas. A área de soja deve crescer 7%, o que deve elevar a produção da oleaginosa para 13,07 milhões de toneladas, 39% superior à atual safra e um recorde no Paraná. A projeção da Seab é de uma produção de quase 21 milhões de toneladas de grãos de verão no ciclo que começa a ser plantado, volume 26% superior à safra de verão plantada no ano passado.

Álcool não! Etanol é a denominação mais correta (foto 1)

Um posto de combustível em Ribeirão Preto (SP), a capital da cana-de-açúcar, foi o primeiro do país a substituir a expressão "álcool comum" por etanol. A mudança da denominação nas bombas, autorizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) desde abril deste ano, vem sendo defendida pela Unica – União da Indústria da Cana-de-Açúcar. Para a entidade, o ajuste na nomenclatura faz sentido, tanto para o mercado interno quanto para as expectativas de ampliação de exportações do etanol brasileiro no futuro. "Isto não só corrige um erro histórico, pois existem vários tipos de álcool e não é inteiramente correto chamar de álcool o combustível que colocamos em nossos carros, como representa a adoção do nome tecnicamente correto para o biocombustível, que é etanol," destaca Marcos Jank, presidente da Unica. O posto pioneiro se chama Free Stop, de bandeira Esso, e fica na Avenida Presidente Vargas, uma das principais de Ribeirão Preto.

"A Saga dos Kowalski" resgatada em livro

Publicação do jornalista Rogério Recco destaca como a imigração ucraniana, no Brasil e no Paraná, participa do desenvolvimento do agronegócio no estado e no país. A obra é baseada na trajetória da família Kowalski, que deixou seu país em 1891, fixando-se na região de Curitiba. Ambientado em sua primeira parte na capital paranaense e a partir de 1948 em Apucarana, na Região Norte, o livro relata os progressos da família, que passou a trabalhar no comércio de batatas e cereais em 1935. Foi nessa última cidade que Nicolau, o chefe do clã dos Kowalski, implantou uma empresa para comprar feijão em um lugar onde só havia máquinas para o recebimento de café. Em poucos anos, não apenas passou o dominar o comércio desse produto, como se tornou conhecido como "o rei do feijão" na Bolsa de Mercadorias de São Paulo, onde efetuava pessoalmente as vendas. Do feijão para o milho, a empresa progrediu rapidamente e hoje é uma das referências do agronegócio brasileiro.

Iapar passa a certificar sua própria semente (foto 2)

O IAPAR recebeu do Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem) o credenciamento para ser certificador da produção própria de sementes. A partir de agora, o Instituto está habilitado pelo Ministério da Agri­cultura, Pecuária e Abas­te­ci­mento (Mapa) a atestar a qualidade de suas sementes de algodão, arroz, aveia, café, feijão, milho, trigo, triticale e centeio. Antes, esse procedimento precisava ser feito pelo ministério. Quem assinará os certificados serão os pesquisadores Alberto Sergio do Rego Barros e José Nivaldo Póla, como gerente de qualidade na certificação da produção própria de sementes e responsável técnico pela certificação, respectivamente. "Esse credenciamento não altera nosso processo de produção de sementes, que continua sendo realizado segundo rígidos critérios de qualidade em todas as etapas, seja de produção em campo, armazenamento e beneficiamento. Na verdade, atesta a credibilidade técnica do instituto nessa área", explica Barros.

Para incentivar o consumo de peixe

Até o dia 15 de setembro, a rede de supermercados Carrefour realiza a 6ª edição da Semana do Peixe. A iniciativa, que tem como objetivo incentivar o consumo, é desenvolvida em parceria com o recém-criado Ministério da Pesca e Aquicultura. A ação teve início em 1º de setembro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o Carrefour prevê incrementar em 15% as vendas de pescados, o que representará 800 toneladas de produto nas duas semanas da promoção. Estão sendo realizadas degustações de diversos fornecedores que dão suporte ao trabalho. Os clientes também recebem folders explicativos, preparados pelo Ministério, com informações sobre os benefícios à saúde, a melhor escolha, modo de preparo, receitas, entre outros dados relevantes.

Pressão para esvaziamento de armazéns

As cooperativas brasileiras iniciaram um movimento pressionando o governo pela retirada do trigo armazenado em galpões públicos. A intenção é abrir espaço para a safra atual, que está na fase inicial da colheita. Corre-se o risco de falta de espaço para a produção, que deve sair 54% do Paraná. O acúmulo é um retrato da falta de liquidez do produto, que é um problema conhecido, mas que se agravou neste ano. As vendas normalmente aumentam por volta de maio, mas como os preços não subiram no primeiro semestre deste ano, a comercialização está atrasada, lotando também armazéns privados. Estima-se que 700 mil toneladas de trigo da safra antiga ainda estão metade em armazéns públicos e metade em depósitos privados.

Guia da cana-de-açúcar

O Conselho de Informações Sobre Biotecnologia (CIB) desenvolveu o Guia da Cana-de-Açúcar. A publicação foi lançada na semana passada, em Sertãozinho (SP). O material aborda a origem histórica da cultura da cana-de-açúcar, sua utilização atual e os mais recentes progressos científicos, com destaque também à cana transgênica, que deve ter variadades aprovadas nos próximos anos. O Brasil é o maior produtor mundial de cana e um dos principais exportadores de açúcar e álcool.

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