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Apesar da forte seca que atingiu o Sul da China, o país pretende ter safra recorde de milho neste ano, segundo informações da Administração Estatal de Grãos (SAG) e da Associação Nacional do Setor de Grãos da China (CAG). Se o clima colaborar, o país vai produzir 215 milhões de toneladas do cereal. Mesmo assim, há expectativa de que precisará importar o grão para suprir o seu abastecimento interno. Além disso, novas previsões de crescimento econômico do gigante asiático indicam que o apetite dos chineses por commodities como o milho e a soja se manterá em alta. Atualmente, é o maior comprador mundial da oleaginosa.

O Brasil é um tradicional fornecedor de soja da China, mas espera ampliar sua participação nas exportações de milho para o país, que vem priorizando as compras dos Estados Unidos, principalmente neste ano de retomada da colheita norte-americana. A previsão é de que os embarques brasileiros do cereal recuem 2 milhões de toneladas nesta temporada em relação ao ano passado. Ao todo, o Brasil pretende enviar ao mundo 18 milhões de toneladas. E ainda assim, o país ficaria com mais de 22 milhões de toneladas em estoque, o maior da história. O cenário só aumenta a pressão sobre os preços internos do produto.

Esforço diário

28,5% foi quanto o Brasil conseguiu ampliar suas vendas externas diárias de milho na primeira semana de outubro, conforme números oficiais. Foram 211 mil toneladas, contra 164,3 mil toneladas embarcadas por dia no mesmo período do mês passado.

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