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As perspectivas para a colheita da safra de soja da Argentina, segundo maior produtor da América do Sul, estão cada vez mais pessimistas. Ao anunciar o encerramento do plantio de verão no país, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires revisou para baixo a sua estimativa para a produção da oleaginosa, que era calculada em 50 milhões de toneladas até o mês passado e agora está em 48,5 milhões de toneladas. O número é mais baixo inclusive do que o reportado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Usda, na última sexta-feira, que apontou para 51,5 milhões de toneladas.

Há pelo menos três safras que os produtores argentinos tentam retirar do campo 50 milhões de toneladas de soja. A marca só foi atingida uma vez até hoje, no ciclo 2009/10. As seguidas frustrações são atribuidas ao clima. Neste ano, por exemplo, as lavouras do país vizinho sofreram primeiro com inundações, antes mesmo da largada das sementes, o que impedia a entrada das máquinas. E nas últimas semanas é a falta de água no solo que compromete o potencial produtivo do país.

Trauma: 10 milhões de toneladas.É quanto a Argentina deixou de colher de soja na temporada passada. País tinha potencial para retirar dos campos 53 milhões de toneladas do produto, mas acabou colhendo 43 milhões de toneladas, conforme levantamento da Expedição Safra Gazeta do Povo

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