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Paraná deve fechar a temporada com 24,8 milhões de toneladas de grãos: soja deve contribuir com  quase  20 milhões. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Paraná deve fechar a temporada com 24,8 milhões de toneladas de grãos: soja deve contribuir com quase 20 milhões.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A safra de grãos de verão 2016/17 está praticamente encerrada no Paraná, e o resultado é recorde. O estado deve fechar a temporada com 24,8 milhões de toneladas: 23% a mais que a anterior. Apenas a soja deve contribuir com 19,5 milhões de toneladas.

Os dados, divulgados nesta segunda-feira (29), são do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento. Eles contemplam as safras de soja, milho e feijão, principalmente.

Os resultados reforçam a força da agricultura paranaense. O Paraná é campeão mundial em produtividade de soja e também é o único estado do Sul autossuficiente em milho.

Segunda safra: Paraná 2017

Após os excelentes números do primeiro período, agora a expectativa é quanto à segunda safra. “Ela pode render mais de 14 milhões de toneladas”, diz secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara. “Podemos projetar uma produção de até 42 milhões de toneladas de grãos neste ano de 2017”, completa.

Segundo o secretário, a nova safra e outros 3,7 milhões de toneladas de cereais de inverno (trigo, cevada, centio e sorgo) colocam o estado em destaque no cenário nacional. “Essa previsão, claro, depende das condições climáticas daqui para frente”, pondera.

Apesar das boas notícias, o ritmo de comercialização está mais lento do que no ano anterior, informa o diretor do Deral, Francisco Carlos Simioni. Isso acontece devido à alta produção de outros estados e de outros países da América Latina e dos Estados Unidos, o que traz mais oferta e folga para os compradores.

“Isso não quer dizer que o momento é ruim. Ao contrário, o agronegócio continua bom e com ritmo crescente no uso de inovação e tecnologia, que possibilita ao produtor paranaense obter mais lucro e rentabilidade a cada safra”, afirma Simioni.

A recomendação do diretor é estar atento ao melhor momento para formalizar as vendas.

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