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O baixo índice de rastreabilidade do rebanho e a identificação do príon da vaca louca no organismo de um animal no ano passado não diminuíram o apetite pela carne brasileira nos países com exigências religiosas no abate. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), o país exportou no ano passado 364 mil toneladas de carne para países do Oriente Médio, norte da África e Israel, nações com leis muçulmanas e judaicas que impõem regras às refeições. Ao todo, as transações movimentaram US$ 1,624 bilhão. Para que a carne seja considerada Halal, nome dado ao corte com os preceitos destas religiões, a frase “Em nome de Alá, o mais bondoso, o mais misericordioso” deve pronunciada antes do abate. Só podem ser abatidos animais saudáveis, aprovados pelas autoridades sanitárias e que estejam em perfeitas condições físicas. De olho em outros mercados internacionais, integrantes da Abiec organizam um churrasco em Hong Kong para promover a carne brasileira junto a empresários e autoridades do setor. O objetivo da degustação é mostrar a qualidade do produto nacional, que hoje é vendido para mais de 150 países. Nos últimos dez anos, as exportações do Brasil para Hong Kong cresceram 346% em volume e 1.205% em faturamento.

323 mil toneladas de carne bovina foram exportadas pelo Brasil no primeiro trimestre deste ano. O montante corresponde a US$1,45 bilhão.

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