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Segundo o governo de Santa Catarina, a toxina diarreica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água. | Arquivo/Gazeta do Povo
Segundo o governo de Santa Catarina, a toxina diarreica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água.| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

A Secretaria da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina anunciou a suspensão de interdição das áreas de cultivo de moluscos bivalves nas localidades de Enseada do Brito e Barra do Aririú, no município de Palhoça. Exames laboratoriais comprovaram que os cultivos de ostras, mexilhões, vieiras e berbigões nessas duas localidades estão livres da toxina diarreica (DSP), o que libera a retirada, comercialização e consumo dos moluscos dessas áreas. Estas são as primeiras localidades liberadas e o restante do litoral catarinense permanece interditado, informa a secretaria, por meio de comunicado.

Desde o dia 26 de maio, a Secretaria da Agricultura e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) mantêm o litoral catarinense interditado, proibindo a retirada, comercialização e consumo de ostras, mexilhões, vieiras e berbigões das áreas de cultivo. A medida foi necessária por causa da presença de toxinas que podem causar intoxicação alimentar.

O representante do Laboratório Laqua-Itajaí/IFSC, Luis Proença, afirma que a maré vermelha que se instalou em Santa Catarina foi um fenômeno inédito no Estado com grande intensidade e em larga escala. Mas a expectativa é de que a situação se normalize nos próximos dias e haja a liberação gradativa das áreas interditadas.

Segundo o governo de Santa Catarina, a toxina diarreica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas Dynophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. A presença de Dynophysis é conhecida em Santa Catarina e, por isso, os níveis da toxina são regularmente monitorados pela Cidasc no litoral.

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