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Com 67 milhões de toneladas no Brasil, 52 milhões na Argentina e 7,5 milhões no Paraguai, a safra de soja recupera o potencial produtivo da América do Sul no ciclo atual. Os três maiores produtores do continente, sem contar Uruguai e Bolívia, ainda incipientes no cultivo de grãos, somam mais de 125 milhões de toneladas.

O desempenho será pelo menos 30 milhões de toneladas maior que o rendimento total dos Estados Unidos, até poucos anos líder absoluto na oferta da oleaginosa. Sozinho, o país norte-americano sempre respondeu por mais de 1/3 da produção mundial, formou preço e ditou a especulação dos fundos investidores. Uma hegemonia, porém, que começa a ser ameaçada pelos países da tríplice fronteira do Hemisfério Sul.

Oferta e demanda, cotações e até o cenário especulativo têm cada vez mais influência e participação dos sul-americanos. Nada mais justo, a considerar a tecnologia, o volume e a competitividade do Cone Sul.

Mas o que está em jogo não é apenas a referência em produção como também em mercado. Com produção bem acima do consumo interno, o que todos buscam, tanto a América do Sul como a do Norte, é ganhar espaço no comércio internacional de commodities agrícolas. Uma disputa que está apenas no começo, tamanha é a oferta e ainda mais a demanda, seja ela para alimentos ou energia.

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