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Depois da soja, agora é o adubo que ganha os contêineres no Porto de Paranaguá, mostra reportagem de capa do Agronegócio de hoje. O aumento na movimentação deste tipo de operação, que começou a ser praticada no ano passado no Paraná, é prova de que os exportadores e importadores estão dispostos a aderir a qualquer tipo de solução logística que diminua os custos de transportes e o tempo de chegada dos produtos em seus destinos. Também é uma maneira de o Brasil, e mais especificamente do porto paranaense, ganharem competitividade no mercado internacional.

A viabilidade da importação de fertilizante por contêiner é quase uma exclusividade do Paraná. O estado, maior produtor e exportador de frango, tem a Rússia como um dos seus principais clientes na carne e fornecedor no adubo. Além disso, é preciso considerar que o mercado internacional está favorável às compras dos componentes químicos usados na agricultura. Com a queda do preço do insumo em dólar e perspectivas de aumento na área plantada com grãos a partir de setembro, os agricultores não perderam tempo. E nem dinheiro.

Mesmo com o câmbio em alta, as importações de fertilizantes crescem no Brasil. Somente de janeiro a maio deste ano, o país importou 8,8 milhões de toneladas, 16% mais em relação a igual período do ano passado, ou 1,2 milhão de toneladas. Maior parte desse montante entrou no país pelo litoral paranaense, que tem ampla estrutura para o recebimento deste tipo de mercadoria.

Mas o Norte do país também quer entrar nesse páreo. A região tem recebido investimentos pesados da iniciativa privada, que primeiro quer exportar grãos produzidos no Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. Os portos do chamado Arco Norte são destinos da Expedição Safra nesta semana. Técnicos e jornalistas do projeto vão encarar uma aventura que começa pelo Pará, se estende ao coração da Amazônia e termina no Hemisfério Norte, na capital de Roraima. Uma viagem que vai desvendar o potencial de produção, mas principalmente de escoamento desse gigante exportador que está nascendo na outra metade do mapa.

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