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O presidente do Sindicato Rural de Balsas, Jorge Vieira Salib, conta que o motivo de dedicar tanta área ao milho verão é um só. “Nós produzimos aqui o melhor milho, eu diria que do mundo.” | Lineu Filho/Gazeta do Povo
O presidente do Sindicato Rural de Balsas, Jorge Vieira Salib, conta que o motivo de dedicar tanta área ao milho verão é um só. “Nós produzimos aqui o melhor milho, eu diria que do mundo.”| Foto: Lineu Filho/Gazeta do Povo

A pior quebra da história da safra de soja no Maranhão, no ano passado, fez parte do setor produtivo questionar a viabilidade da agricultura no estado. A temporada 2016/17, no entanto, se encaminha para confirmar que a estiagem na janela de cultivo foi um ponto fora da curva. Com médias previstas na casa das 60 sacas por hectare (sc/ha), a vocação produtiva do estado se reafirma.

Quem faz o diagnóstico é o presidente do Sindicato Rural de Balsas, Jorge Vieira Salib, que também é produtor. Ele está na região há quase 30 anos e até 2015/16 nunca tinha colhido menos de 40 sc/ha – mesmo em anos de El Niño. “No ano passado eu colhi 25 sc/ha de média, isso foi uma exceção, não é normal. Se a soja não fosse viável no Maranhão, como muitos disseram, eu não estaria aqui há 30 anos”, pontua.

  • O presidente do Sindicato Rural de Balsas, Jorge Vieira Salib, está na região há quase 30 anos e nunca tinha colhido menos de 40 sc/ha. “No ano passado eu colhi 25 sc/ha de média, isso foi uma exceção. Se a soja não fosse viável no Maranhão, eu não estaria aqui há 30 anos”, pontua.
  • Salib também é produtor. Ele cultiva 3,5 mil hectares no município de Balsas. Ele dedicou nesta temporada 2,5 mil ha à soja e mil ha ao milho verão. Ele vai plantar ainda mais mil hectares de milho safrinha (500 ha já estão semeados, na área onde já foi colhida a soja).
  • Jorge Salib: “Nós produzimos aqui o melhor milho eu diria do mundo, porque quando vamos colher o grão, a chuva parou, então o milho fica bastante seco, praticamente não é necessário usar secador. Do total, 80% desse milho vai para consumo humano.”
  • O plantio da soja no estado começa em outubro e segue até o fim de janeiro porque há vários climas diferentes.
  • Até o momento, 30% da safra já foi colhida no Maranhão.
  • A pior quebra da história da safra de soja no Maranhão no ano passado fez parte do setor produtivo questionar a viabilidade da agricultura no estado.
  • Em 2015/16, a média do estado fechou em 25 sacas por hectare.
  • Nesta temporada, a previsão é que a média salte para algo entre 55 a 60 sacas por hectare.
  • Pelo fato de o período de chuva ser maior em algumas regiões do Maranhão, a expectativa é que 70% da área de soja (830 mil hectares) seja ocupado por milho safrinha.

Salib cultiva 3,5 mil hectares no município de Balsas. Ele dedicou nesta temporada 2,5 mil ha à soja e 1 mil ha ao milho verão. O presidente do sindicato rural vai plantar ainda mais 1 mil hectares de milho safrinha (500 ha já estão semeados, na área onde já foi colhida a soja). Salib conta que o motivo de dedicar tanta área ao milho verão é um só. “Nós produzimos aqui o melhor milho, eu diria que do mundo, porque quando vamos colher o grão, a chuva parou, então o milho fica bastante seco, praticamente não é necessário usar secador. Do total, 80% desse milho vai para consumo humano”, revela.

Maranhão em Números

Segundo Marcelo Paulo de Lira, do setor técnico do Sindicato Rural de Balsas, até o momento, 30% da safra já foi colhida no Maranhão. O plantio no estado começa em outubro e segue até o fim de janeiro porque há vários climas diferentes. Em 2015/16, a média do estado fechou em 25 sacas por hectare. Nesta temporada, a previsão é que a média salte para algo entre 55 a 60 sacas por hectare. Pelo fato de o período de chuva ser maior em algumas regiões maranhenses, a expectativa é que 70% da área de soja (830 mil hectares) seja ocupado por milho safrinha. O aumento na área plantada da temporada passada para a atual foi de 20%.

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