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Equipe rodou o Paraná para acompanhar o andamento da safra no estado. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Equipe rodou o Paraná para acompanhar o andamento da safra no estado.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Sábado e domingo, 3 e 4 de fevereiro

Logo no início do trajeto pelo Paraná, a equipe encontrou vários produtores aproveitando o tempo para colher os primeiros talhões. No Oeste do estado, colheitadeiras trabalhavam em Guaíra, Toledo, Cascavel e Palotina. E as produtividades médias não estavam ruins. Em alguns casos, os agricultores reportaram até 65 sacas de soja por hectares, em média. Lembrando que nesta safra, nestes primeiros talhões de soja precoce, os produtores plantaram no seco, esperando as chuvas. Ou seja, foram os mais afetados pela estiagem.

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Segunda-feira, 5 de fevereiro

A equipe começou a semana no Show Rural Coopavel, uma das maiores feiras agrícolas da América Latina. Lá, a Expedição Safra conferiu lançamentos e novidades para os produtores, além de conversar com o presidente da Cooperativa, que revelou as expectativas em relação à feira, que deve movimentar R$ 1,5 bilhão neste ano.

Terça-feira, 6 de fevereiro

Em Guarapuava, região que mais produz milho verão no Paraná, a preocupação era com os possíveis efeitos no atraso na colheita do cereal e da soja. Forte no trigo, cevada, aveia, culturas de inverno, a região tem acelerado o ciclo de outros cultivos em detrimento da oleaginosa, principalmente por causa do preço.

Quarta-feira, 7 de fevereiro

Em Campo Mourão e Maringá, sem colheita por enquanto. Os trabalhos devem começar só depois do Carnaval, quando o sol voltar a brilhar. A maior preocupação dos produtores nas duas regiões é com a safrinha. O Paraná é bastante suscetível ao frio e a fenômenos climáticos, como as geadas, o que pode diminuir drasticamente o potencial produtivo do cereal. E quanto mais tempo a soja ficar na terra, menos tempo para o milho ser plantado. Uma preocupação cada vez maior para agricultores e cooperativas, como a Coamo, a maior da América Latina.

Quinta-feira, 8 de fevereiro

Em Londrina, a situação não é diferente de Maringá. No Norte do Paraná, a maior dúvida dos produtores é plantar a safrinha ou fazer apenas cobertura de solo. Segundo a Integrada, cooperativa da região, muitos não vão plantar nada, por causa do preço do cereal, que não está animador, e por causa do atraso, que pode comprometer a produtividade e trazer ainda mais prejuízos.

Sexta-feira, 9 de fevereiro

A equipe da Expedição Safra volta para Curitiba. Mas o trabalho não para. Além de pautas especiais do primeiro roteiro, a equipe volta para o campo na quarta-feira (14) para conferir a colheita em São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

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