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Sozinho, o estado foi responsável por 13,6% das 45,5 mil toneladas recolhidas em todo o país no ano passado. | CHRISTIAN RIZZI/Gazeta do Povo
Sozinho, o estado foi responsável por 13,6% das 45,5 mil toneladas recolhidas em todo o país no ano passado.| Foto: CHRISTIAN RIZZI/Gazeta do Povo

O Paraná foi recordista em devolução de embalagens de agrotóxicos em 2015, as quais representam risco ao meio ambiente se não tiverem um fim adequado. Os agricultores paranaenses devolveram 6,1 mil toneladas – um crescimento de 14% em relação a 2014. Os dados são Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev).

Sozinho, o estado foi responsável por 13,6% das 45,5 mil toneladas recolhidas em todo o país no ano passado, perdendo apenas para o Mato Grosso, que destinou corretamente pouco mais de 10 mil toneladas de defensivos agrícolas.

Das cerca de 3 mil unidades itinerantes da Inpev espalhadas pelo Brasil, 1.352 estão no Paraná em pontos mais próximos das pequenas propriedades. Além das unidades volantes, existem ainda 65 postos fixos de recebimento e 13 centrais de recebimento e processamento, para onde são enviadas todas as embalagens recolhidas no Estado.

De acordo com Caio Fernandes, coordenador regional de Operações do inpEV no estado, a ampliação da malha de recebimento itinerante e algumas melhorias operacionais que permitiram maior agilidade no processo de agendamento, recebimento e destinação, contribuíram para o crescimento da quantidade de material destinado.

Operação

O destino final das embalagens é a reciclagem e 90% viram produtos como conduítes, embalagens de óleo lubrificante e tubulação, entre outros. Os 10% restantes vão para a incineração controlada.

Antes de devolver no local indicado pelos revendedores, o agricultor deve lavar três vezes a embalagem, técnica mais conhecida como tríplice lavagem. Na sequência entra a parte dos revendedores e fabricantes, que recolhem, armazenam e enviam o material para a reciclagem ou incineração controlada.

Desde o início das operações , em 2002, já foram destinadas mais de 360 mil toneladas do material no país. Para João Cesar Rando, diretor-presidente do inpEV, “os resultados mostram que o sistema tem conseguido atender à crescente demanda da agricultura brasileira”.

Com o descarte correto, 447 mil toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas na atmosfera, um volume correspondente a um milhão de barris de petróleo que deixaram de ser extraídos. Informações sobre regiões e pontos de coletas podem ser obtidas no site: www.inpev.org.br.

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