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Em casos anteriores de epidemias, milhares de animais tiveram de ser sacrificados e incinerados para tentar conter a doença | DCS/BR/JEFF J MITCHELL
Em casos anteriores de epidemias, milhares de animais tiveram de ser sacrificados e incinerados para tentar conter a doença| Foto: DCS/BR/JEFF J MITCHELL

A Escócia confirmou nesta quinta-feira (18) um caso de encefalopatia espongiforme bovina, mais conhecida como mal da vaca louca, em uma fazenda de Aberdeenshire, no Leste do país, conforme anunciaram as autoridades governamentais.

Segundo o governo, a doença não chegou a entrar na cadeia alimentícia e não há risco para a saúde de seres humanos. Medidas de precaução já foram tomadas no local onde o caso foi registrado e agora as autoridades estão investigando a origem da doença.

“O fato de ter detectado a doença mostra que o nosso sistema de vigilância está funcionando”, disse a chefe veterinária Sheila Voas. “Eu recomendo que qualquer produtor que tenha alguma preocupação nesse sentido, busque auxílio de um veterinário”, acrescentou.

A confirmação do caso de vaca louca na Escócia aumenta o risco de que os países vizinhos limitem as importações de carne do país. A China recentemente concordo em levantar as barreiras contra a carne importada do Reino Unido após mais de duas décadas sem comprar carne desses países por causa do mal da vaca louca.

A carne de animais infectados com mal da vaca louca foi relacionada com a doença de Creutzfeldt-Jakob, uma enfermidade incurável que destrói os tecidos cerebrais. Mais de 185 mil casos do mal em gado foram confirmados na União Europeia durante as epidemias que ocorreram nos anos 1980 e 1990.

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