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“Não será fácil” superar os problemas na cadeia produtiva da carne, disse o ministro | Hugo Harada/Gazeta do Povo
“Não será fácil” superar os problemas na cadeia produtiva da carne, disse o ministro| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

O governo anunciou uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para socorrer os produtores que, embora não tenham sido investigados pela Polícia Federal, acabaram prejudicados pela Operação Carne Fraca. Em Mineiros (GO), por exemplo, há granjeiros que não sabem o que fazer com 300 mil perus que seriam entregues e abatidos pela unidade da BRF no município, interditada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Caso as aves sejam perdidas, “o prejuízo é gigante”, reconheceu o ministro Blairo Maggi. De acordo com ele, esses produtores precisam de apoio financeiro para retomar suas atividades. Maggi estima, ainda, que os frigoríficos interditados poderão ser reabertos em até três semanas. O Mapa aguarda os laudos técnicos para se certificar que não há mais problemas. “Não tem nenhuma ação para retardar”, afirmou. “O que queremos é a normalidade do mercado.”

Para o ministro, “não será fácil” superar os problemas na cadeia produtiva da carne. “Parou todo o sistema. Até recolocar, fazer com que as coisas voltem a acontecer, é natural (a demora).” Ele fez esse comentário ao ser questionado, entre outros temas, sobre a decisão da JBS de dar férias coletivas em 10 de suas 36 unidades de abate de bovinos do país. “Vamos ter problemas, sim”, admitiu. “Não é porque o mercado (externo) reabriu que volta tudo ao normal no dia seguinte”, lamentou.

O secretário executivo do ministério, Eumar Novacki, disse que a área técnica está levantando dados sobre eventuais impactos da Operação Carne Fraca no mercado interno.

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