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“Estão cobrando posições mais claras do Brasil”, constatou Maggi. | Divulgação/Agência Brasil
“Estão cobrando posições mais claras do Brasil”, constatou Maggi.| Foto: Divulgação/Agência Brasil

O ministro da agricultura, Blairo Maggi, admitiu que o Brasil pode receber auditoria externa para tentar recuperar a confiança dos europeus em relação à qualidade da carne brasileira. Ele recebeu, na manhã desta terça-feira (28), o comissário para saúde e segurança alimentar da União Europeia, Vytenis Andriukaitis, e sugeriu que auditores europeus venham para o país.

“Falei que não há problema nenhum. Nosso negócio é transparência. Eles são grandes clientes nossos. Portanto, temos de tratá-los com muito cuidado. É possível, sim, um auditor externo. Vamos discutir ”, afirmou o ministro.

Maggi disse que o mercado europeu é mais exigente. São cobrados critérios mais altos de qualidade e de beneficiamento da carne. Por isso, o preço é mais alto. Segundo ele, o enviado europeu quer os detalhes de quais as plantas que tiveram problemas e qual o desvio de cada uma delas.

O ministro classificou a reunião como dura: um encontro “com seus percalços”. “Estão cobrando posições mais claras do Brasil”, constatou. Ele disse que providenciou todos os pedidos feitos pelos europeus e se queixou das consequências trazidas pela operação da polícia federal. Para Maggi, o que foi dito no anúncio da operação contaminou o processo de comunicação no Brasil e no exterior: “os consumidores lá fora pensam em carne de papelão e produtos cancerígenos. Isso afetou a mente das pessoas e o comissário ressaltou a preocupação”.

Questionado se agora cumpriu o papel de desfazer o “terrorismo” feito pela Polícia Federal na operação, o ministro respondeu: “todo nosso trabalho na semana tem sido isso.” Blairo Maggi salientou que ainda falta muito para o Brasil recuperar espaço perdido após a operação. “As consequências de imagem para consulta para os produtos brasileiros para as mercadorias brasileiras permanecem na mente das pessoas. O trabalho mais forte é reconquistar a confiança e isso demora”, pontuou.

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