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O visual aventureiro traz grade dianteira cromada com o emblema da marca maior e enormes entradas de ar | Roberto Massignan Filho/ Gazeta do Povo
O visual aventureiro traz grade dianteira cromada com o emblema da marca maior e enormes entradas de ar| Foto: Roberto Massignan Filho/ Gazeta do Povo

Desempenho

Dirigibilidade de um carro compacto

Em um trecho de aproximadamente 30 quilômetros de trânsito intenso, entre o Rio de Janeiro e Niterói, o Aircross revelou qualidades de dirigibilidade e ergonomia. Com destaque para a suavidade da troca das marchas e a boa agilidade do motor 1.6 (113 cv de potência com álcool a 5.800 giros e de 15,8 kgfm de torque aos 4.500 rpm). A posição alta de dirigir lembra a do Ford EcoSport, com a diferença de a grande área envidraçada do para-brisa oferecer mais visibilidade no Citroën.

Saiba Mais

Confira os preços das versões do Aircross:

- GL – R$ 53.900 (ar-condicionado, barras longitudinais de teto, vidros dianteiros e retrovisores elétricos)

- GLX – R$ 56.400 (equipamentos do GL mais rodas de liga leve, bússola, inclinômetro horizontal e vertical, farois de neblina e CD player com MP3 e entrada para iPod)

- Exclusive – R$ 61.900 (equipamentos do GLX mais ar-condicionado digital, bancos de couro, airbag duplo, freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem e limitador e regulador de velocidade)

  • A versão Exclusive oferece como opcional um sistema de navegação integrado ao painel
  • Bússola, inclinômetro horizontal e vertical em cima do painel aparecem na versão GLX

A Citroën está lançando o seu primeiro carro "aventureiro" para o mercado nacional. Pro­duzido na fábrica da PSA em Porto Real (RJ), especificamente para os países da América Latina, o Air­cross chega para enfrentar o Volks­­wagen Cross­­Fox, Ford Eco­Sport e Fiat Idea Adventure. Os preços partem de R$ 53.900 e as vendas do novo modelo se iniciam nesta semana.

Oferecido em três versões de acabamento, GL, GLX e Exclusive, sendo a intermediária responsável pela maior parte das vendas, o Aircross traz um motor 1.6 16V e câmbio manual de cinco velocidades. Este propulsor já está presente nos outros modelos da Citroën, mas teve suas relações de marchas encurtadas em 15% para ter um melhor desempenho nas saídas e retomadas de velocidade. Uma versão automática do carro está prevista para o próximo ano.

O Aircross é feito sobre a mesma plataforma do C3 vendido no Brasil e compartilha muitas semelhanças com o C3 Picasso europeu, utilitário vendido na Europa sem adereços off-road. O carro tem 2,5 m de entre-eixos, 4,27 m de comprimento e altura de 1,75m. O porta-malas leva até 403 litros e chega a 1.500 litros com a segunda fileira de bancos rebatida. Na comparação com o modelo europeu, a altura em relação ao solo foi aumentada em 36 mm no eixo dianteiro e 41 mm no eixo traseiro. O visual aventureiro traz grade dianteira cromada com o emblema da marca maior e enormes entradas de ar. O capô do Aircross é mais alto e a carroceria recebeu ainda o estepe na traseira e rack de teto, o que dá ao modelo uma "cara" de utilitário esportivo, apesar de se tratar de uma minivan.

De fábrica, todas as versões trazem ar-condicionado, computador de bordo, vidros dianteiros e retrovisores, abertura das portas e porta-malas elétricos e para-choque na cor do veículo. A GLX acrescenta rodas de liga leve, inclinômetro, vidros traseiros elétricos, faróis de neblina, regulagem de altura do banco do motorista e sistema de som MP3. Já a Exclusive conta com ar-condicionado digital, bancos e volante em couro, airbag duplo, sistema de freios ABS com EBD e piloto automático. O cliente que optar pela versão top de linha terá disponível como opcional um sistema de navegação integrado ao painel. O equipamento custa R$ 2.400. No que se refere às cores, o único tom sólido oferecido para o carro é o branco. As demais têm um acréscimo de R$ 710 no preço.

Em um pacote promocional de lançamento, o Aircross será vendido, até 31 de dezembro, com as três primeiras revisões gratuitas em qualquer concessionário Citroën. A marca projeta um total de 24 mil unidades anuais ou duas mil mensais para o modelo, que deve elevar de 2,5% para 3,5% sua "fatia" no mercado brasileiro.

O jornalista viajou à convite da Citroën.

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