Após 84 anos, Volks põe ponto final na carreira do Fusca

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Para a Volkswagen e milhões de fãs o Fusca ainda sobrevive na pele do Beetle, como é chamada a versão moderna do simpático modelo apresentado em 1934. Mas essa trajetória de 84 anos chegará ao fim em 2019.

A fabricante alemã anunciou que deixará de produzir oficialmente o modelo e para marcar a despedida fará uma série especial do carro, batizada de Final Edition, para ser vendida nos Estados Unidos em quatro configurações.

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O Fusca derradeiro estará disponível nas carrocerias cupê e conversível, com dois níveis de acabamento e equipamentos, SE e SEL, e cinco opções de cores - as tradicionais branca, preta e cinza e as exclusivas tonalidades azul e bege.

Todas as versões do Beetle (Besouro, em inglês) virá equipada com abertura das portas e partida do motor por chave presencial, ar-condicionado automático, assistência de pontos cegos e três opções de cores para iluminação interna.

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A versão mais completa terá roda de liga aro 18 (17 na SE), central multimídia com navegador GPS, sensor de ré faróis bixenônio com luz diurna em led.

Debaixo do capô o mesmo conjunto mecânico atual: motor 2.0 TSI, de 175 cv e 25,4 kgfm de torque, associado ao câmbio automático de seus marchas.

O New Beetle estreou mundialmente em 1998, chegando ao Brasil um ano depois, com produção no México.

A Volkswagen informa que não há planos para um substituto do Fusca nos próximos anos, uma vez que a marca foca nos EUA carros maiores com proposta familiares. A marca apostará, no caso, na produção do I.D. Buzz, uma releitura 100% elétrica da Kombi.

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A trajetória do Fusca:

• 1934 - Por ordem de Hitler, o projetista austríaco Ferdinand Porsche é contratado para produzir o projeto do Fusca. O primeiro protótipo surge um ano depois.
• 1936 - Em julho, saem as primeiras unidades do sedã (V1). A resistência delas é testada em um enduro de 50 mil km. No mesmo ano surge a versão conversível.
• 1939 - Mal os ‘besouros’ começam a ser fabricados quando, no auge da 2ª Guerra Mundial, a produção é interrompida para a montagem de veículos militares.
• 1947 - Onze anos depois do desenvolvimento dos sedãs, a Alemanha realiza as primeiras exportações. Os carros vão para a Holanda e os EUA.
• 1950 - Em setembro, chegam ao Brasil os primeiros modelos. Cinco anos depois, a fabricante alcança a marca de um milhão de unidades na Alemanha.
• 1959 - O Fusca passa a ser feito oficialmente no Brasil, com 54% das peças nacionalizadas. Em 1972 foi a vez de o país atingir o um milhão de veículos.
• 1986 - Para fabricar outros modelos, a VW do Brasil abandona a montagem do Fusca. O sedã volta em 1993, mas logo é deixado em 1996.
• 1998 - Surge o New Beetle, a releitura moderno do velho Fusca. O carro é produzido no México e exportado para outros mercado, incluindo o Brasil a partir de 1999.
• 2012 - O Beetle muda de geração e a Volks decide resgatar os nomes como o modelo popular era conhecido em diferentes país. No Brasil, vou a chamar Fusca, na França, Coccinelle, e na Itália, Maggiolino.

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Uma publicação compartilhada por Automóveis Gazeta do Povo (@autogazetadopovo) em 12 de Set, 2018 às 3:02 PDT