• Carregando...
 | Pixabay/ Divulgação​
| Foto: Pixabay/ Divulgação​

Calma, você não leu errado. Seria possível diminuir os acidentes automotivos aumentando a velocidade da via?

É o que governo da Áustria irá testar em duas das três faixas da rodovia que liga a capital Viena a Salzburgo. A velocidade máxima permitida no trecho subirá de 130 km/h para 140 km/h durante o período de experiência.

Se o resultado for positivo, a medida será ampliada para as demais autoestradas do país.

>> Carteira ‘vitalícia’: regras para a renovação da CNH podem mudar

A justificativa dada pelo governo austríaco para tomar essa decisão polêmica vai na contramão do que pregam as campanhas mundiais de combate a acidentes nas estradas. 

Segundo O ministro dos Transportes, Nobert Hofer, os veículos estão cada vez mais seguros, bem como as infraestruturas viárias, favorecendo aos veículos trafegarem numa velocidade maior. 

Com isso, diz ele, as pessoas chegam logo aos seus destinos, possibilitando ganharem mais tempo em suas vidas e, consequentemente, passando menos tempo em deslocamento. 

>> Ford prepara picape ‘anti-Toro’ e deve resgatar o nome Courier

Ou seja, na visão do governo quanto menos tempo nas estradas, menores são as chances de se envolverem em colisões.

Mas nem todos na Áustria pensam assim. O clube automóvel austríaco ÖAMTC classifica a medida como ineficaz e diz que não há qualquer relação entre a velocidade em rodovias e os acidentes. 

>> Honda revela um futuro rival para Onix, Ka e HB20

O grupo cita o caso da Alemanha, onde não há limite de velocidade na maior parte das estradas e o índice de acidentes é o mesmo verificado na Áustria, que tem limite de 130 km/h. 

No Brasil, a velocidade permitida nas rodovias mais estruturadas e com boa sinalização é de 120 km/h.

SIGA O CONTEÚDO AUTOMOTIVO DA GAZETA DO POVO NO INSTAGRAM

O processo para renovar a carteira de habilitação pode mudar em breve. Um estudo que está em andamento no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) prevê o fim da necessidade de trocar a CNH a cada renovação, como acontece atualmente. O motorista só faria os exames físico e mental de praxe, permanecendo com o mesmo documento até os 70 anos de idade, quando então a mudança da carteira voltaria a ser obrigatória. Isso evitaria procurar o Detran ou Ciretran para dar entrada no processo de renovação, como ainda acontece em algumas localidades, diminuindo também o pagamento da taxa de renovação, que pode variar de R$ 140 a R$ 170 dependendo do estado. Outra alteração prevista diz respeito à periodicidade para a realização dos exames médicos. Eles cairiam de 5 anos para 2 anos e meio a partir de 55 anos de idade. Isto é, haveria uma redução de 10 anos na idade limite para que o intervalo das reavaliações seja menor. Atualmente, só a partir dos 65 anos é que o motorista precisa passar por um nova exame para renovação em intervalos menores, que são de 3 anos, salvo exceções por limitações de saúde.

Uma publicação compartilhada por Automóveis Gazeta do Povo (@autogazetadopovo) em

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]