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 | Renyere Trovão/Gazeta do Povo
| Foto: Renyere Trovão/Gazeta do Povo

O Brasil virou definitivamente o país dos SUVs/ crossovers compactos. O segmento é a menina dos olhos do mercado e não para de crescer. E mais dois representantes estão chegando dispostos a brigar pelo pódio de vendas, atualmente ocupado por Honda HR-V, Jeep Renegade e Ford EcoSport.

O Salão de São Paulo, que começa nesta quinta-feira (10) e vai até o dia 20, marca a apresentação oficial do Chevrolet Tracker e do Hyundai Creta. O primeiro estará nas lojas no fim do mês, enquanto o outro estreia em janeiro de 2017.

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A Hyundai já havia antecipado boa parte das informações sobre o Creta. Porém faltava o principal: o preço. E será bem agressivo, começando abaixo dos R$ 80 mil, informou a empresa sul-coreana durante a apresentação do veículo na feira paulista.

O valor é para a configuração de entrada, que virá equipada com motor 1.6 - o mesmo do HB20, mas calibrado para render 130 cv com etanol -, acoplado ao câmbio de seis marchas.

Já as demais versões virão com transmissão automática de seis velocidades. As mais caras usarão o propulsor 2.0, tirado do atual Elantra (que também empresta a plataforma), mas ajustado para ser flex e gerar 166 cv com etanol.O Creta fará companhia à família HB20 na fábrica de Piracicaba (SP).

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A Hyundai admite que o seu utilitário brigará entre os três modelos mais emplacados do segmento e para tanto buscou tropicalizar o Creta com alguns detalhos exclusivos para o nosso mercado - vale ressaltar que ele já é comercializado na Rússia, Ásia e América Central com a mesma base e visual.

As mudanças estão na luz diurna em led integradas aos faróis em estilo pontilhado, as luzes de neblina posicionadas na horizontal - que aumentam a sensação de robustez -, para-choques e barras de tetos redesenhados, e bancos derivados do HB20, com couro microperfurado marrom.

Outro detalhe pensado para o Brasil é a ventilação no assento do motorista, ideal para um país de clima tropical.

O carro ainda é equipado com seis airbags, controles de estabilidade e de tração, partida por botão, monitoramento de pressão dos pneus e faróis com fachos adaptativos em curvas.

Inspirado no Cruze

O Tracker começa a escrever uma nova página em sua trajetória no Brasil, que até então era de maneira tímida. O utilitário adota a nova identidade da Chevrolet, já vista por aqui no novo Cruze e na dupla Onix/Prisma.

Na parte dianteira mudam no capô, grade, para-choque e faróis – neles, a versão topo de linha, LTZ, traz uma linha de leds pontilhados na base dos faróis. A dianteira exibe o bocão preenchido por cinco filetes e a grade frontal logo acima que abriga o emblema da gravatinha.

Há ainda vincos acentuados por toda a frente, lateral e traseira. Esta, por sua vez, recebeu um desenho mais sutil. Para-choque levemente repaginado e lanternas com novas lentes.

Sob o capô, a grande novidade: o motor 1.4 turboflex, que estreou na nova geração do Cruze. Ele rende 150/153 cv (gasolina/etanol) e 24,3 kgfm e está associado ao câmbio automático de seis marchas.

O propulsor se destaca pelo baixo consumo, graças ao sistema de injeção direta de combustível, do comando variável de válvulas e o da tecnologia start/stop, que desliga o motor em paradas rápidas no trânsito.

Recebeu nota ‘A’ do Inmetro, com médias de 7,6/ 11,2 km/l na cidade e 9,6/ 14,0 km/ na estrada (etanol/gasolina).

A cabine também segue o design do Cruze. O painel abandona o estilo ‘videogame’ do Sonic e adota um mais convencional. O velocímetro passa a ser analógico, acompanhado por conta-giros e marcador de combustível à esquerda e display digital à direita, com as informações do computador de bordo.

O acabamento também melhorou, com material emborrachado no painel. Quanto ao sistema multimídia, entra o MyLink de segunda geração, compatível com Apple CarPlay e Android Auto. A tela é de sete polegadas e o controle do volume passa a ser físico.

O pacote de equipamentos

oferece ainda o exclusivo sistema OnStar (de rastreamento e concièrge), teto solar elétrico, os faróis, direção elétrica e lanternas em led. Dependendo da versão, por vir com alerta de ponto cego, câmera de ré com alerta de movimentação traseira e acionamento da ignição por botão no painel.

O preço não foi divulgado, mas especula-se que gire na casa dos R$ 90 mil. Por vir do México, dentro da cota de importação com isenção de impostos, é difícil imaginar que vá realmente subir ao pódio dos mais vendidos, contudo é certo que não ficará esquecido dentro do segmento, como ocorreu com a linha anterior.

O jornalista viajou a convite da Anfavea

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