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Anúncio feito ao fim do primeiro lote. A pré-venda hoje está no terceiro lote. | Reprodução/ Site
Anúncio feito ao fim do primeiro lote. A pré-venda hoje está no terceiro lote.| Foto: Reprodução/ Site

Não se pode negar que a pré-venda do Renault Kwid seja um sucesso. Depois de inicialmente oferecer 400 unidades do subcompacto, a marca subiu a oferta para 2 mil unidades e, agora, num terceiro lote, para 10 mil unidades. 

Tudo com previsão de entrega até 30 de novembro de 2017. O lançamento do carro acontece no começo de agosto. E a pergunta que fica é: será que a Renault vai lançar o modelo sem poder entregá-lo até dezembro a quem não recorrer à pré-venda? A resposta é, muito provavelmente, sim.

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Para você entender melhor a história, a Renault anunciou a pré-venda do Kwid em 9 de junho. A empresa venderia 400 carros daquela data até 31 de julho com condições especiais: primeira revisão gratuita, 5 anos de garantia para quem financiar o carro pelo banco Renault (em vez de 3), preço garantido (e mais baixo do que as concessionárias deverão cobrar) e, mais importante do que isso, entrega prioritária. Em outras palavras, quem comprasse pela pré-venda receberia o carro antes de todo mundo.

A empresa certamente não esperava uma procura tão grande. Tanto que, em 11 de junho, dois dias depois, já ampliou a pré-venda de 400 para 2 mil unidades. Se os primeiros 400 carros seriam entregues até o fim de agosto, os 1,6 mil adicionais ficariam apenas para setembro. 

Mas, de novo, a procura foi muito maior do que a marca esperava. Tanto que, no dia 17 de julho, a Renault ampliou pela terceira vez a quantidade de modelos em pré-venda. De 2 mil para 10 mil exemplares. Os 8 mil complementares têm entrega prometida até o fim de novembro.

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A única coisa que permaneceu inalterada foi o fim da pré-venda, no fim de julho. Espera-se que, chegando ao término do prazo, a Renault não o estique. E que a procura pelo carro, que já anda grande agora, se intensifique com a crescente proximidade do dia 31 de julho.

Hotsite dedicado à reserva e a informações detalhadas do Kwid.
Reprodução/ Site Renault

Procurada sobre o assunto, a empresa falou que não comenta quantidades em oferta, prazos de entrega para os veículos vendidos em pré-venda ou como fica quem for às concessionárias a partir de agosto atrás de seu Kwid. Por sorte, a própria Renault trata de quase tudo isso no site do modelo

Faltava apenas a fabricante confirmar que os clientes que não comprarem agora só terão seus Kwid na garagem perto de 2018. Mas ela mesma diz que a "entrega prioritária" é para quem comprou em pré-venda. E esticou as distribuição dos carros já reservados até novembro por absoluta impossibilidade industrial. 

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Em outras palavras, porque só conseguirá produzi-los neste prazo. Resta, portanto, pouca margem para dúvidas sobre a longa espera. Quem quiser o seu terá de correr para pegar a pré-venda. Isso se quiser aguardar seu carro novo por 'apenas' 4 meses.

Razões para o sucesso

Além da própria novidade o subcompacto tem como chamariz os preços entre R$ 29.990 e R$ 39.990, algo incomum mesmo em tempos de crise - basta comparar a tabela dos concorrentes - Fiat Mobi começa em R$ 34.210 e o Volkswagen up!, em R$ 37.990. Os valores contemplam as versões Life, Zen e Intense (veja o que cada uma oferece em equipamentos). 

A montadora também teve uma sacada de marketing, abrindo a reserva com uma entrada de R$ 1 mil e a possibilidade dela ser parcelada em três vezes no cartão.

Soma-se ainda a forte campanha nas médias digital e impressa na qual trata o produto como o ‘SUV dos compactos’, devido ao visual com apelo aventureiro e a boa altura elevado do solo (18 cm).

O carro também é o primeiro do segmento de entrada a trazer de série airbags laterais, que faz dobradinha no quesito segurança com o Isofix - gancho de fixação de cadeiras infantis.

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