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 | Ilustração: Felipe Lima/Gazeta do Povo
| Foto: Ilustração: Felipe Lima/Gazeta do Povo
  • Daihatsu Origem: Japão Período: 1994-1999 Alguém lembra da Daihatsu? Especializada em carros compactos, a montadora trouxe os modelos Cuore e o Terios. Mas as vendas nunca engrenaram, o que tornou os veículos da marca raros por aqui. Em 1999, a estadia da empresa só piorou com a alta do dólar, o que inviabilizou a importação dos carros japoneses
  • Mazda Origem: Japão Período: 1990-2000 Por dez anos, a Mazda vendeu localmente modelos como o MX-3, o MX-5, o 626 e o Protege. Mas a força da marca no mercado global não impediu a Ford, sua principal acionista, de descontinuar as operações no Brasil, para reduzir a concorrência interna. Entretanto, há rumores de que ela retorne ao nosso mercado
  • Alfa Romeo Origem: Itália Período: 1960-1986/1991-2006 Com chances de voltar ao Brasil, a Alfa Romeo atuou no país em dois momentos. No primeiro, ela forneceu tecnologia ao modelo FNM JK, até assumir a unidade industrial para a produção do 2300. As vendas, porém, caíram, cancelando as operações em 1986. Ao voltar em 1991, no entanto, ela também obteve maus resultados
  • Cross Lander Origem: Romênia Período: 2002-2006 O mercado automobilístico brasileiro teve até uma empresa romena. A Cross Lander desembarcou por aqui em 2002 e fabricou o jipe CL244. Mas como era desconhecida e não possuía uma rede de vendas estratégica, a montadora aguentou apenas quatro anos. Entretanto, até hoje há grupos de entusiastas do jipão da marca
  • GMC Origem: EUA Período: 1997-2001 A divisão de veículos comerciais da GM começou com a venda de caminhões, até que em 1997 decidiu implantar os utilitários de menor porte no país. A empresa chegou a atingir até 6% de participação no mercado nacional. Só que as mudanças econômicas, motivadas pela nova política cambial, tornaram a atuação insustentável
  • Saab Origem: Suécia Período: 1990-1991 Quando se fala em automóveis suecos no Brasil é natural pensar na Volvo. Mas uma outra montadora do país europeu deu as caras por aqui, a Saab. De propriedade da GM, a marca trouxe ao mercado local o sedã de luxo 9000. No entanto, em um ano de permanência ela não fez o mesmo sucesso da concorrente, vendendo míseras 34 unidades
  • Asia Motors Origem: Coréia do Sul Período: 1995-1999 A Asia Motors causou confusão por aqui. Ela chegou em 1995 com as vans Topic e Towner, mas a marca quis dar uma de esperta para com o governo brasileiro. Comprometida a abrir uma fábrica no país, ela aproveitou as vantagens tributárias para a importação. Mas como a planta nunca saiu do papel, foi taxada e acumulou uma dívida bilionária
  • Daewoo Origem: Coreia do Sul Período: 1994-1999 Nem a Hyundai e muito menos a Kia. A primeira marca de carros sul-coreanos no Brasil foi a Daewoo, que estreou com o sedã Espero. A empresa até figurou na lista dos importados mais vendidos no país, mas a crise asiática de 1999 a obrigou a arrumar as malas e retornar para a Ásia. A Daewoo decretou falência um ano depois
  • Lada Origem: Rússia Período: 1990-1995 A reabertura do mercado brasileiro na década de 1990 fez com que a Lada apostasse as fichas no país. Com o jipe Niva, o sedã Laika e o hatch Samara, ela apresentou preços competitivos, mas despreparo para o mercado local. Problemas mecânicos relacionados ao uso do combustível, por exemplo, limitaram a sua permanência por aqui
  • Seat Origem: Espanha Período: 1995-2002 Pertencente à VW, a espanhola Seat estreou com os modelos Ibiza, Corboda, Vario e Inca. Com mecânica praticamente igual a dos carros alemães, a empresa tinha como vantagem a ampla rede de manutenção da Volks. Mesmo assim, o aumento no imposto de importação fez com que os automóveis se ficassem menos competitivos

O mercado automotivo brasileiro se tornou um dos mais promissores do mundo, a ponto de ocupar a quarta posição em volume de vendas, com a participação de mais de 50 marcas. Mas investir por aqui nem sempre foi um bom negócio. Muitas fabricantes que se aventuraram por essas bandas fracassaram, seja por ingerência, má qualidade dos produtos ou pela dificuldade de lidar com questões econômicas específicas do país. Conheça dez montadoras que tiveram de pegar o caminho de volta para casa:

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