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Com a proximidade do verão e o aumento do calor, os motoristas devem ficar atentos a um dos itens mais importantes do carro: o sistema de arrefecimento. Responsável por refrigerar o motor, o conjunto precisa passar por inspeções periódicas. Seu mau funcionamento, inclusive, pode até fazer o propulsor fundir.

Formado por itens como radiador, mangueiras, válvulas, bomba d'água, reservatório e líquido de refrigeração, o sistema de arrefecimento é fundamental para o bom desempenho do motor. Como a temperatura dentro do propulsor atinge facilmente os 1.800° C, o sistema tem a missão de baixar rapidamente a temperatura interna, mantendo assim os padrões de resistência dos materiais (da câmara de combustão, cilindros e cabeçote, por exemplo) – que se dilatam e contraem excessivamente, em função da variação de temperatura.

Por conta disso, o ideal é que o nível do reservatório do líquido de arrefecimento seja checado periodicamente, sempre com o motor frio. O nível deve estar sempre no máximo", orienta Robson Carvalho Carloto, líder de oficina da Florença Veículos, concessionária Fiat em Curitiba.

Caso o nível esteja baixo, alerta Carloto, poderá estar ocorrendo algum tipo de vazamento. A recomendação é procurar uma oficina especializada para uma vistoria minuciosa, já que as mangueiras podem ter rachaduras ou as braçadeiras podem estar mal fixadas. "Nestes casos, as peças precisam ser substituídas ou ajustadas rapidamente", alerta o funcionário da concessionária Fiat.

E não é apenas o nível do líquido de arrefecimento que deve ser conferido, mas o estado do produto em si, acrescenta Marcel Mokwa, proprietário da Especializada Saint Germani, oficina mecânica na capital. "Se o líquido estiver sujo, deve ser trocado, sem esquecer de fazer a limpeza de todo o sistema, e não apenas do reservatório", afirma. Após o término da limpeza, observa ele, deve-se respeitar a proporção recomendada pelo fabricante na composição da solução água/aditivo – geralmente 40% de etilenoglicol e 60% de água.

Além disso, independente do estado do líquido, Mokwa recomenda que o produto seja substituído a cada 30 mil km para que as propriedades da solução sejam mantidas. Em Curitiba, este tipo de serviço custa entre R$ 45 (uma simples troca da solução) e R$ 100 (uma limpeza completa).

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