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Foto: Zaira Matheus/ Renault/ Divulgação
Foto: Zaira Matheus/ Renault/ Divulgação| Foto: Zaira_Matheus

Apesar de ainda engatinhar na tecnologia dos veículos elétricos, o Brasil será um dos primeiros países no mundo a ter uma localidade que permitirá somente a circulação de modelos movidos a energia limpa.

O arquipélago de Fernando de Noronha irá banir o tráfego de carros, motos, ônibus e caminhões que emitem dióxido de carbono a partir de 10 de agosto de 2022. A decisão faz parte do Projeto Noronha Carbono Zero.

Serão permitidas apenas as unidades já presentes na ilha, mas só até 2030, quando então todos os veículos com motor abastecidos com gasolina, etanol e óleo diesel - e também os híbridos - serão retirados do local.

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A medida não se aplica a outros meios de transporte usados em Fernando Noronha, como embarcações, aeronaves e tratores.

O decreto-lei 003/2019, que regulamenta a circulação de veículos no Patrimônio Mundial da Humanidade foi publicado nesta segunda-feira (10) no Diário Oficial do estado de Pernambuco, do qual a ilha faz parte.

Para começar o processo de zerar a emissão de carbono na ilha nos próximos anos, a administração distrital fez uma parceria com a Renault para a utilização de carros 100% elétricos.

Kangoo Z.E., Twizy e Zoe serão usados em Fernando de Noronha. Foto: Zaira Matheus/ Renault/ Divulgação
Kangoo Z.E., Twizy e Zoe serão usados em Fernando de Noronha. Foto: Zaira Matheus/ Renault/ Divulgação| Zaira_Matheus

Por isso a montadora francesa, com sede brasileira em São José dos Pinhais (PR), entregou no último sábado (8) seis veículos a eletricidade para o uso da administração: dois Twizy (R$ 83.990 cada), três Zoe, dois na versão Intense (R$ 149.990) e uma na versão Life (R$ 147.990), e um Kangoo Z.E. (R$ 134.990).

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Uma licença de 130 novos carros a eletricidade foi expedida durante a cerimônia de entrega dos carros da Renault em Noronha. São 100 destinados a pessoas físicas e 30 para jurídicas.

É também o número máximo de veículos que é permitido circular na ilha. Assim, os futuros modelos terão de substituir o que já rodam no local.

O Jeep Wrangler que roda em Noronha no Projeto Tamar é movido por motor a diesel e terá de abandonar a ilha no futuro. Foto: Jeep/ Divulgação
O Jeep Wrangler que roda em Noronha no Projeto Tamar é movido por motor a diesel e terá de abandonar a ilha no futuro. Foto: Jeep/ Divulgação

O território brasileiro segue a mesma política sustentável já anunciada em países desenvolvidos como França, Alemanha e Noruega. Essas nações irão proibir a venda de veículos a combustão no futuro.

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Na Noruega, por exemplo, a previsão é de que aconteça até 2025. O país nórdico já tem um cultura voltada para os carros elétricos, que em 2018 venderam mais que os modelos a combustão.

Já o governo francês estipulou o fim da venda de modelos a gasolina ou diesel a partir de 2040. No mesmo ano, está previsto o fim do carro a combustão na Inglaterra.

Parcerias elétricas

Desde 2013 a Renault comercializa veículos elétricos para empresas e projetos de mobilidade sustentável com os modelos citados acima, além do Fluence Z.E.. São cerca de 20 clientes e parceiros, como Porto Seguro, Fedex, CPFL e Itaipu.

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Renault Twizy é usado na usina hidrelétrica de Itaipu. Foto: Renault/ Divulgação
Renault Twizy é usado na usina hidrelétrica de Itaipu. Foto: Renault/ Divulgação

Ao todo já são mais de 200 veículos elétricos Renault em circulação no país, número que coloca a marca como líder de veículos 100% elétricos também no Brasil - a marca já domina o mercado na Europa, com o Zoe sendo o modelo do segmento mais vendido por lá.

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