• Carregando...
O Uno Turbo foi produzido no Brasil entre 1994 e 1996, vendendo quase 2 mil unidades. | Fiat / Divulgação
O Uno Turbo foi produzido no Brasil entre 1994 e 1996, vendendo quase 2 mil unidades.| Foto: Fiat / Divulgação

Uma releitura do clássico Fiat Turbo volta a ganhar força pelos lados de Betim (MG), sede da fábrica italiana no Brasil. Como havíamos divulgado no início deste ano, o hot hatch retornaria à ativa a partir da terceira geração do carro, prevista para 2020.

Mas em vez do motor 1.0 turbo, conforme publicamos à época, a hatch apimentado usaria o 1.3 GSE turbo, de três cilindros e também da nova família FireFly, que a marca estreou no Renegade europeu, atualizado recentemente. No utilitário, ele rende entre 150 cv e 180 cv.

>> Ford prepara picape ‘anti-Toro’ e deve resgatar o nome Courier

O propulsor traz um novo cabeçote com quatro válvulas por cilindro e injeção direta - o propulsor 1.0 aspirado e tricilíndrico atual é o único do segmento a ter somente seis válvulas. As informações são do site mineiro Autos Segredos.

A versão sobrealimentada do Uno era um dos carros mais rápidos do mercado à época.
Fiat / Divulgação

O Uno Turbo voltaria com uma proposta focada na eficiência energética (leia-se baixos consumo e emissões de poluentes) e não em desempenho como ocorreu no modelo vendido no Brasil na década de 1990.

De qualquer forma, o motor deverá entregar mais de 120 cv com etanol, seguindo o que fez a Volkswagen com Polo e Golf 1.0 TSI - o Argo também receberia o 1.0 12v Firefly turbo em 2020.

>>Fiat sobe preço de Uno e resgata motor 1.3 e versão aventureira Way 

Pioneiro no turbo nacional

Com uma proposta voltada para o desempenho, o velocímetro do Uno Turbo marcava até 240 km/h.
Fiat / Divulgação

Na década de 1990, a Fiat fazia história no mercado brasileiro ao apresentar o primeiro carro turbo nacional com produção em série: o Uno 1.4. De visual agressivo, era vendido nas cores amarelo, vermelho e preto.

Entregava um desempenho superior a ‘esportivos’ da época, como VW Gol GTi, Ford Escort XR3Chevrolet Kadett GSi ou mesmo Chevrolet Vectra GSi.

O motor de 116 cv e 17 kgfm de torque o levava a 100 km/h em apenas 8 segundos, enquanto o Vectra precisava de mais de 9 segundos para atingir a mesma velocidade. Seu velocímetro trazia uma escala que marcava até 240 km/h .

O modelo foi feito entre maio de 1994 e abril de 1996, quando 1.801 unidades chegaram às ruas.

>> Volks revela o badalado T-Cross, que promete mexer com o mercado de SUVs

 Pacote de lançamentos

O Uno Turbo puxará a fila de lançamentos da Fiat nos próximos anos. Depois dele virão as novas gerações de StradaFiorinoMobi e até mesmo do recente Argo e do futuro sedã Cronos, que ganhará o motor 1.3 FireFly turbo, já em testes em Betim (MG).

Antes disso, a Strada receberá uma atualização na primeira geração, lançada no longínquo 1996. A nova geração só viria em 2021, com a adoção dos motores FireFly.

Em 2023 é a vez de FiorinoArgo trocarem de geração, enquanto as atualizações de CronosMobi ficarão para 2024 - antes o subcompacto passará por uma reestilização entre 2019 e 2020.

Turbo e SUV Cupê

Uno Turbo faz parte da renovação que a Fiat está propondo para sua gama. Outra novidade será o SUV cupê da Toro que será revelado no Salão de São Paulo.  A produção de um utilitário médio inspirado na picape já está nos planos da montadora faz um tempo. 

Um dos empecilhos que adiaram o início da produção do modelo foi a proximidade de públicos alvos com o Jeep Compass. Agora com o estilo de carroceria cupê definido, a Fiat se coloca a frente aderindo a última moda dos SUV’s.

SIGA O AUTO DA GAZETA NO INSTAGRAM
Visualizar esta foto no Instagram.

Foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado um Projeto de Lei que pretende tirar das ruas no futuro veículos com motorização convencional. O banimento dos veículos movidos a gasolina, diesel ou gás ocorreria de forma gradativa até a total proibição em 2060. O projeto começaria a ser implantado em 2030 com uma limitação de 90% do total de emplacamentos de veículos zero-quilômetro para os que utilizam esses combustíveis. Então o índice cairia para 70% em 2040, 10% em 2050 até a proibição total em 2060. Seriam incluídos na lei automóveis de passeio ou veículos comerciais, pesados ou leves movidos por combustíveis fósseis (gasolina, diesel, gás natural e afins), e também híbridos ou dotados de motor flex. Automóveis 100% elétricos e movidos apenas a biocombustível, como o etanol, continuariam sendo permitidos. O que acham da proposta? 🚘🚘 #cargram #carros #cars #gazetadopovo #instacar #veículo #combustivel #gasolina #poluição #legislação

Uma publicação compartilhada por Automóveis Gazeta do Povo (@autogazetadopovo) em

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]