A Ford já definiu sua estratégia para frear a queda sucessiva nas vendas, que a fez perder para a Renault a quarta posição no ranking das marcas em 2019.
A montadora concentrará as forças nos utilitários para voltar a crescer no país. O segmento é o xodó do consumidor brasileiro e hoje emplaca 1 em cada 5 veículos vendidos no mercado.
Os primeiros passos neste sentido já foram tomados. Recentemente, reestilizou o EcoSport, pioneiro entre os utilitários compactos. O veículo ganhou ainda um novo motor 1.5, câmbio automático de seis marchas e uma versão sem estepe preso à tampa traseira.
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Na outra ponta, acabou de lançar a nova geração do grandalhão Edge. A aposta agora é em dois modelos intermediários.
Ford Territory chega em 2020
O Territory já fez uma prévia por aqui no Salão do Automóvel de São Paulo, em 2018. A intenção da Ford era medir a receptividade do público. A resposta parece que não foi a esperada e o lançamento em nosso mercado havia subido no telhado.
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A notícia que circulou era de que modelo não viria mais. Porém, os concessionários teriam pressionado a Ford a manter o futuro lançamento, uma vez que não havia expectativa de outro modelo de volume para os próximos anos e em condições de brigar com as versões mais completas do Jeep Compass.
Assim, o Territory voltou a baila e deve estrear no Brasil no ano que vem como importado da China. O SUV médio até já foi flagrado no campo de provas da Ford em Tatuí.
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Segundo disseram executivos da marca à época do salão paulista, o modelo teria um preço bastante agressivo, mesmo importado, uma vez que seu projeto foi desenvolvido para entregar um custo baixo de produção, em parceria com fábricas chinesas da Ford.
O modelo traz tecnologias semiautônomas, como controlador de velocidade adaptativo, assistentes de estacionamento, de ponto cego e de manutenção de faixa.
O Territory é bem maior que o Compass. São 4,58 metros de comprimento e 2,71 m de entre-eixos, contra 4,41 m de comprimento e 2,63 m de entre-eixos. O que significa uma espaço interno maior que o do futuro rival.
É equipado com motor 1.5 turbo, de 163 cv - trata-se da versão turbinada do 1.5 Dragon usado no Ka e no EcoSport -, associado ao câmbio automático de 6 marchas, com tração dianteira.
Para deixar o carro mais competitivo, é de se esperar uma opção de entrada com o motor 2.0 flex, de 176 cv, já presente no EcoSport, associado ao câmbio manual de cinco ou automático de seis marchas.
O modelo vem ainda com painel digital e uma imensa central multimídia.
Em 2021, será a vez do Escape
Um degrau abaixo do Territory está o Escape, que encarará as versões de entrada do Compass, além do futuro Volkswagen Tarek na categoria dos médio-compactos.
A montadora norte-americana fez recentemente o lançamento mundial da nova geração do Escape, que na Europa chama Kuga. O modelo que é maior que o EcoSport e um pouco menor que o Edge.
Inicialmente teria produção no México ou mesmo nos EUA, vindo importado. Numa segunda fase seria feito na Argentina, ocupando a linha de montagem do Focus que acaba de ser desativada.
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Ela chegou à sexta geração com linhas que se aproximam das atuais gerações de Focus e Fiesta, que não vieram ao mercado brasileiro (nem vão chegar).
A novidade esta disponível nos EUA com três tipos de motorizações: 1.5 EcoBoost, de 183 cv e 24,4 kgfm de torque, 2.0 EcoBoost, de 253 cv e 37,9 kgfm, e 2.5 híbrido elétrico, de 200 cv.
As duas primeiras associadas ao câmbio automático de oito marchas, enquanto a outra gerenciada por uma nova transmissão batizada de e-CVT. E no lugar da alavanca de câmbio, um botão giratório para os ajustes das marchas.
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Por dentro, as versões mais caras trazem o quadro de instrumentos todo digital, com tela de 12,3 polegadas, além de uma tela fixada na parte superior do painel para o sistema multimídia e ar-condicionado de duas zonas.
Há ainda três modos de condução: Sport, Normal e Eco, teto solar, freio de estacionamento eletrônico, abertura do porta-malas sem as mãos e tração 4x4.
No pacote de tecnologia de segurança, o Escape topo de linha vem com piloto automático adaptativo, que freia e acelera o carro automaticamente conforme o ritmo do trânsito à frente; alerta de mudança involuntária de faixa com correção; frenagem automática de emergência; head-up display; detectores de pontos cegos e tráfego traseiro; e estacionamento autônomo.
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