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O tempo ajudou e o dia sem chuva levou muitos carros ao Palácio Iguaçu | Fotos: Renyere Trovão/Gazeta do Povo
O tempo ajudou e o dia sem chuva levou muitos carros ao Palácio Iguaçu| Foto: Fotos: Renyere Trovão/Gazeta do Povo
  • Ricardo Daru, com a filha Giovana e o amigo Alberto, ao lado do seu Fusca rosa choque
  • A Kombi 1962 de Gerson Lamega é um dos mais de 30 exemplares da van que ele teve ao longo da vida
  • Fábio Lang usou lixadeira para dar um visual
  • O Zwitter 52 de Ronaldo Matusne une passado e presente no design
  • Variant 70

Os organizadores do encontro de Fuscas, realizado no último domingo, em Curitiba, estavam temerosos na véspera quanto ao sucesso do evento. A previsão no dia anterior era de chuva e o céu nublado da manhã seguinte parecia confirmar o prognóstico. Em vez de água, a chuva veio sob a forma de centenas de Volks que inundaram o estacionamento do Palácio Iguaçu, no Centro Cívico. Quase 800 veículos participaram da festividade que comemorava o dia nacional do carro mais popular do planeta, ocorrido em 20 de janeiro. Eram diversos modelos, de diferentes épocas e estilos, vindos inclusive de várias cidades do interior do Paraná, além de São Paulo e Santa Catarina.

Logo na entrada da exposição, um exemplar com a lataria em estado deplorável chamava a atenção do público. Parecia recém-saído do ferro velho. O proprietário Fábio Lang da Rocha, 33 anos, explicou que decidiu passar uma lixadeira em algumas partes da carroceria. Quando indagado sobre o estilo pouco convencional aplicado ao veículo, ele filosofou: "Não sou eu que sou diferente, todo mundo é que é igual". O inusitado Fusca 1200, ano 1964, foi adquirido pelo comerciante na troca por dois computadores usados, avaliados em R$ 3,5 mil.

Mais inteiro, porém não menos chamativo, o Fuscão 77 rosa choque tinha outra peculiaridade além da cor forte: o dono do carro. Ele pertence ao motorista Ricardo Daru, que, assim que optou pela pintura, enfrentou as inevitáveis piadinhas dos amigos. "Penélope Charmosa era é a mais comum", lembra Daru, em referência à personagem de desenho animado que possuía um automóvel na mesma cor. "Até meu pai condenou a escolha na época", destacou o proprietário, informando que o carro está na família há 30 anos.

Na linha customizado, as atrações foram o Volks Zwitter 1952 e a Variant 1970 do casal Ronaldo Matusne e Mitie Matsunaga. Apesar de ser o modelo mais antigo do encontro, o Fusca amarelo esbanjava modernidade na pintura, com flames laterais e a tampa traseira do motor em policarbonato transparente. Já a perua preta trazia aerografia imitando madeira, além de uma prancha de long board no bagageiro. "Comecei a surfar há dois anos e sempre desço para o litoral com a Variant", disse Mitie.

Entre os colecionadores presentes ao evento, o que mais tinha história para contar era o restaurador Gerson Lamega, 56 anos. Apaixonado por Kombi desde os 15 anos de idade, ele já teve mais de 30 exemplares da van ao longo da vida. Atualmente possui três. "Usava os carros para o lazer, em acampamentos e pescarias. Hoje utilizo para o trabalho", afirmou. Lamega disse que está em busca de outra Kombi, de preferência da década de 50. "Vou parar por aí", revelou.

Outros parentes do Fusca também participaram da festa organizada pelo grupo Rustedlive, com apoio do Clube Amigos do Volks. Destaque para a turma da Brasília, do TL e do MP Lafer.

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Serviço

Mais informações e fotos do encontro de Fusca no site (www.rustedlive.com).

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