Saiba mais - Bom acabamento, mas faltam itens de segurança
Com visual conservador e um tanto rústico, os veículos da Mahindra podem ser considerados médio-grandes. O jipe mede 4,48 metros de comprimento e pode levar até sete ocupantes. As picapes têm 5 metros de comprimento, sendo que a caçamba da versão cabine dupla tem 1,49 metro de comprimento e a da cabine simples, 2,29 metros. O acabamento interno não é dos mais sofisticados, mas é bom. Há muitos porta-copos e objetos.
Todos os veículos virão equipados com motor 2.7 turbodiesel de 112 cv de potência já enquadrado na legislação de emissões Euro IV, que deverá ser obrigatória no Brasil a partir de 2009. Esse propulsor permite aos veículos atingirem uma velocidade máxima de 140 km/h. Além disso, virão com câmbio de cinco marchas mecânico e tração integral, sendo que no caso das picapes com mudanças de 4X2 para 4X4 ou 4X4 reduzida através de alavanca e no jipe, por comando elétrico. O calcanhar de Aquiles dos modelos da Mahindra deverá ser o nível de equipamentos de segurança. Não há air-bags, ABS ou controle de estabilidade nem como opcionais.
Até o fim deste mês, o Paraná vai receber sua primeira concessionária da marca indiana Mahindra. Os veículos serão comercializados, em Curitiba, pelo Grupo Corujão, que já possui revendas de automóveis Volkswagen e também atua no segmento de locação de carros. O showroom da nova loja ainda não está definido. Dois endereços estariam sendo avaliados. A definição deve ocorrer nos próximos dias.
A linha Mahindra será formada por três modelos: um utilitário esportivo, uma picape cabine dupla e uma picape cabine simples. Segundo Antonio Carlos Altheim, diretor comercial do grupo Corujão, todos os veículos terão tração 4x4 com reduzida e motorização a diesel. Os preços dos modelos vão variar de R$ 69 mil (picape cabine simples) a R$ 87 mil (jipe). Virão de série com direção hidráulica, ar-condicionado e vidros elétricos dianteiros. "Os veículos serão voltados para os consumidores que buscam um veículo com tração integral e a diesel, mas com preço mais acessível", salienta Altheim.
Montagem
Os modelos da marca indiana estão sendo montados em Manaus (AM) na fábrica do Grupo Bramont, nas antigas instalações para produção dos jipes Crosslander, que a companhia brasileira tentou colocar em nosso mercado. O projeto de montagem do modelo de origem romena não foi adiante devido a desentendimentos entre os sócios brasileiros e norte-americanos. Hoje, a Bramont já monta motos e scooters chinesas no local.
Mas o processo de montagem dos modelos Mahindra começa, na realidade, em Pouso Alegre (MG), onde a Usiparts, subsidiária da Usiminas, foi contratada para montar as cabines dos veículos, que terão peças como pára-lama, partes frontal e traseira e o teto trazidos da Índia. A Usiparts também fará a parte interna das cabines, colocando revestimento, bancos e fiação. Já a mecânica incluindo motor, câmbio, direção e sistema de freios será instalada na unidade de Manaus. Todos estes sistemas também vêm da Índia.
A marca
- A Mahindra é um dos maiores grupos industriais da Índia e faturou mais de U$4 bilhões em 2006. A empresa atua desde 1945 e hoje é líder na produção e venda de veículos naquele país dentro do segmento de utilitários e jipes e figura entre os cinco maiores fabricantes de tratores e máquinas agrícolas do mundo.
- Em 2006 a pesquisa anual da JD Power & Associates com consumidores para a região Ásia/Pacífico mostrou que a Mahindra é a terceira colocada entre as montadoras de veículos em 2006.
- A Mahindra teria sinalizado o interesse de adquirir o controle da Jaguar e da Land Rover, marcas que o grupo Ford colocou à venda recentemente. Na semana passada, a Ford anunciou que pretende vender as marcas até o fim deste ano.
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