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Em caso de necessidade de troca, ainda há carburador novo para o Fusca. No caso dos demais modelos (Kombi, Brasília e Monza, por exemplo), só peças recondicionadas. Manutenção do sistema varia de R$ 95 a R$ 200 | Arquivo/ Gazeta do Povo
Em caso de necessidade de troca, ainda há carburador novo para o Fusca. No caso dos demais modelos (Kombi, Brasília e Monza, por exemplo), só peças recondicionadas. Manutenção do sistema varia de R$ 95 a R$ 200| Foto: Arquivo/ Gazeta do Povo

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Confira mais informações sobre o sistema de carburador:

Funcionamento

Responsável pela dosagem da mistura ar/combustível em um motor de combustão interna, o funcionamento do carburador é totalmente mecânico. O ar aspirado pelo pistão passa em alta velocidade pelo difusor (um estreitamento de passagem) arrastando uma porção de gasolina da cuba. A borboleta que é ligada diretamente ao pedal do acelerador, dosa a quantidade de mistura que o motor precisa aspirar. Entre os carros nacionais, o sistema carburado começou a ser substituído pela injeção eletrônica em 1989, com o lançamento do Gol GTI.

Inverno

Em dias frios, um carro carburado tem maior dificuldade na hora da partida. A dica para fazê-lo pegar é puxar o afogador, apertar o botão da partida a frio (existente nos carros a álcool), dar umas, duas ou três bombadas no acelerador e virar a chave. Se o motor não funcionar em segundos, pare de tentar, espere cinco segundos e tente novamente. Mas um alerta. Ficar forçando a chave para fazer o motor ligar, além de prejudicar a bateria, pode danificar o motor de arranque.

Quem não se lembra do velho e bom carburador? Prin­ci­pal componente do sistema de alimentação dos automóveis mais antigos e com funcionamento totalmente mecânico, o componente foi substituído definitivamente pela injeção eletrônica a partir de 1995 devido às maiores exigências governamentais a respeito de emissões poluentes. Es­ti­ma-se que, hoje, 20% dos automóveis que rodam pelo país ainda são carburados. A missão do sistema: misturar o combustível com ar aspirado pelo coletor de admissão e en­­viar essa mistura para o motor na medida adequada para oferecer o melhor possível em desempenho e consumo.

Daniel Guerra, proprietário da Rei dos Carburadores, oficina mecânica em Curitiba, explica que a manutenção do carburador deve ser realizada anualmente e consiste em uma revisão com desmontagem e limpeza de todos os componentes, bem como a regulagem ao término da manutenção. Além disso, acrescenta ele, as trocas de óleo e filtro fazem parte da manutenção do carburador.

O primeiro sinal de que o dispositivo precisa de uma regulagem é o funcionamento "áspero" do mo­­tor, esclarece Rosvaldir Renato Araú­­jo, dono da AW Carburadores e Injeção Eletrônica, oficina também da capital. Também podem indicar problemas no sistema, conta ele, vibrações do volante em mar­­cha-lenta, aumento de consumo e trepidação do propulsor du­­rante as acelerações.

Mário Clabond, chefe de oficina da Casa dos Carburadores, lembra ainda que é bastante comum parar atrás de um Fusca ou Brasília – que são modelos carburados – e sentir um forte cheiro de gasolina mal queimada. Esse problema, observa ele, ocorre porque o equipamento pode estar desregulado. "Há risco de que o excesso de combustível esteja sendo jogado para fora do carburador, o que poderá provocar inclusive um incêndio no motor", alerta.

O custo de manutenção (limpeza e regulagem) varia de acordo com o tipo de sistema. A maioria dos veículos carburados traz um dispositivo simples e o custo do serviço varia entre R$ 95 e R$ 150, dependendo do estabelecimento. Alguns automóveis, como a Kombi, por exemplo, vêm com duplo carburador e neste caso, a limpeza e regulagem têm um custo mais alto: entre R$ 160 e R$ 200. Hoje, apenas uma empresa produz carburadores novos e só para o Fusca (R$ 340). Mas é possível comprar peças re­­condicionadas que custam R$ 150 e R$ 500.

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