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No vídeo é possível ver o motorista com o pé no asfalto. | Reprodução / YouTube
No vídeo é possível ver o motorista com o pé no asfalto.| Foto: Reprodução / YouTube

As redes sociais são um campo fértil de imagens que, às vezes, chega a ser difícil acreditar que seja verdade. Dentre as pérolas, uma ganhou a internet nesta semana pela cena inusitada.

Um Chevette foi flagrado num viaduto de Campo Grande, no Rio de Janeiro, em estado deplorável de conservação. Mas o que chama a atenção é o detalhe do pé esquerdo do motorista que aparece do lado de fora, por baixo do veículo, evidenciando que há um furo no assoalho.

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Surpresa, a pessoa que gravou o vídeo manda a seguinte frase: “Se eu contar ninguém acredita. Olha lá o pezinho dele onde está. É o carro dos Flintstones”. 

O autor do registro fez uma referência à série de animação produzida pelos estúdios americano Hanna-Barbera entre 1960 e 1966, muito popular por lá e também no Brasil. 

O desenho retrata a vida dos personagens, como Fred Flintstone e Barney Rublle, durante a idade da pedra. Eles utilizavam um carro que era movido pelos pés.

E narração do vídeo continua: “Tá ficando no chão. Parou, descanso o pé. Quando o trânsito anda, ele tem que levantar o pé para jogar na embreagem.”

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O site G1 fez uma consulta ao Detran-RJ e constatou que se trata de um modelo de 1976, vistoriado pela órgão pela última vez em 2013 - no estado fluminense, a vistoria veicular ocorre anualmente. 

Pelos dados obtidos, o Chevette é movido a gasolina e também a GNV e que existe uma multa pendente de 2006. Está registrado no município de São Gonçalo (RJ).

ASSUSTADO COM A REPERCUSSÃO

O motorista foi identificado pelo jornal O Dia, do Rio. Trata-se do eletrotécnico Alitônio Bezerra, de 37 anos, que alegou uma situação de emergência para usar o Chevrolet naquele estado. 

Ele contou que teve de levar a  esposa ao hospital, pois ela estava passando mal e havia feito uma cirurgia na região uterina. No desespero acabou usando o Chevette, que nunca sai da minha garagem, diz ele. 

Bezerra admitiu que não seria irresponsável de usar o Chevette nessas condições no dia a dia. “Achei que fosse caso de vida ou morte”, declarou ao O Dia, ressaltando que ficou assustado com a repercussão das imagens nas redes sociais, já que houve muitos internautas ficaram indignados com a irresponsabilidade do condutor.

O veículo, segundo ele, ainda está nome do antigo proprietário e confirmou a última vistoria em 2013. Quando adquiriu, o carro esta inteiro, continua, mas logo depois bateram na traseira, num acidente que destruiu quase toda a lataria. Como ficou destruído, Bezerra decidiu aposentá-lo.

INFRAÇÃO GRAVE E MULTA

De acordo com o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro, é infração grave circular com o veículo em mau estado de conservação, comprometendo a segurança, ou reprovado na avaliação de inspeção de segurança e de emissão de poluentes e ruídos.

Isso implica na perda de cinco pontos na carteira de habilitação e no pagamento de uma multa de R$ 195,23.

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O Detran-RJ emitiu uma nota em resposta ao fato noticiado pelo site:

“O Detran informa que os veículos precisam estar em bom estado de conservação para serem aprovados na vistoria anual. Como o último licenciamento foi em 2013, o veículo passou pelo crivo de um agente público que goza de fé pública e, como foi aprovado, não é possível contestá-lo. 

É óbvio que um veículo nesse estado não seria liberado em uma ação de fiscalização de trânsito. Cabe ressaltar a importância da vistoria anual para que essa cena não se repita.”

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CORCEL COMEMORA 50 ANOS O Corcel foi lançado há 50 anos pela Ford e é até hoje um dos maiores sucessos da montadora. De 1968 a 1986, o modelo somou 1,4 milhão de unidades produzidas. Em seus 18 anos de vida, o Corcel criou um novo parâmetro para o segmento de carros médios. O médio foi baseado no projeto “M”, que a Willys-Overland do Brasil estava desenvolvendo com a Renault quando foi adquirida em 1967. A versão final sofreu adaptações no motor, câmbio e suspensão para atender o mercado brasileiro. Em seu primeiro mês, emplacou 4.500 unidades, cumprindo a missão de ser o carro de volume da Ford O nome Corcel foi escolhido entre 400 opções e pegou carona no sucesso do Mustang. O sedã familiar de quatro portas era formado por linhas simples e equilibradas, tinha tração dianteira e surpreendia pelo espaço interno, visibilidade e conforto. A direção era leve, mesmo com a assistência hidráulica. Era equipado com motor 1.3 e foi o primeiro a trazer radiador selado, que dispensava a reposição de água. Em 1969, a linha ganhou versão de duas portas e GT com teto de vinil, rodas especiais, faixas pretas no capô e nas laterais. #cargram #carros #cars #gazetadopovo #instacar #veículo #ford #corcel #fordcorcel #história #classicos

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