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Somente a nova frente do carro lembra a quarta geração do Clio, lançada na Europa. Adesivos decorativos são opcionais | Divulgação/Renault
Somente a nova frente do carro lembra a quarta geração do Clio, lançada na Europa. Adesivos decorativos são opcionais| Foto: Divulgação/Renault

Desempenho

Motor ganhou etiqueta A do Inmetro em economia

A engenharia da montadora trabalhou para reduzir peso do carro, garantir uma nova relação de marchas e adotou pneus ecológicos. O resultado está na economia de combustível. Com gasolina, a versão faz 9,5 Km/l na cidade e 14,3 Km/l na estrada. Com etanol, o modelo faz 10,7 Km/h e 15,8 Km/l, de acordo com a Renault. Sob o capô, o motor continua sendo o 1.0, mas agora Hi-Power e não mais Hi-Flex. Dessa forma, o Novo Clio está 4% mais potente e agora conta com 80 cavalos (etanol) de potência máxima.

Como resultado dessa reengenharia, o Clio conquistou a nota máxima (A) de eficiência energética na avaliação do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBE), realizada pelo Inmetro em outubro passado. Na garantia de três anos, o plano de revisões programadas do Clio custa menos de R$ 1 por dia.

  • Interior simples e com novo quadro de instrumentos
  • Motor permanece o 1.0, mas agora Hi-Power e não mais Hi-Flex

Com a chegada no mercado do Clio remodelado, com novo motor 1.0 mais econômico e custando a partir de R$ 23.290, a Renault passa a oferecer o carro popular mais barato do Brasil. Fabricado na Argentina e com a mesma plataforma da versão anterior, só que com a dianteira e traseira redesenhadas e modificações no painel, o Clio tem a missão de fazer a participação da Renault nas vendas nacionais passar dos 7% em 2013. Atualmente essa fatia é de 6,7% e a marca está na quinta colocação.

Para concorrer num segmento que incorpora modelos como Ford Ka, Fiat Uno Mille, Palio Fire e Gol G4, a Renault disponibiliza três versões do Novo Clio para vendas. A Authetinque com 2 portas sai por R$ 23.290. A Authentique 4 portas custa R$ 24.290. Já a Expression 4 portas tem valor de R$ 24.950. Com esses preços, o Clio vem basicão, sem ar-condicionado e direção hidráulica. Para acrescentar os itens, é preciso desembolsar mais R$ 2.500 e R$ 1.100, respectivamente – porém, a direção só pode ser incorporada na versão top de linha. Airbags frontais e freios com ABS não estão disponíveis nem como opcionais e a Renault justifica que o consumidor deste segmento não paga por esses equipamentos – que serão obrigatórios em todos os veículos vendidos no Brasil só a partir de 2014.

Visual

O novo desenho do Clio destaca tanto a parte frontal que passa a impressão de ela ser maior do que o resto do carro. O conjunto é formado por uma grande grade, que invade a base do capô e o topo do para-choque. Os faróis foram redesenhados para harmonizarem com o para-choque, este sim totalmente reformulado.

Na parte traseira, as lanternas mantém o desenho, mas com nova lente, enquanto o para-choque recebeu um discreto difusor. O símbolo da marca fica no centro da tampa do porta-malas e o nome do modelo logo abaixo, em letras garrafais. O porta-malas comporta 255 litros, capacidade que pode ser ampliada para 596 litros com os bancos rebatidos. O visual ainda pode ser incrementado e ganhar toques personalizados, com 288 derivações de adesivos e apliques, como faixas no exterior e texturas no painel interno. Os kits custam de R$ 299 a R$ 1.450.

O jornalista viajou a convite da Renault

"A produção ou venda aqui da quarta geração do Clio, vendida na Europa, está fora de questão no momento. O carro não chegaria por menos de R$ 50 mil e assim não seria um modelo popular."

Frédéric Posez, diretor de marketing da Renault do Brasil.

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