Quando o empresário Wagner Uhlmann, de 28 anos, dá a partida no seu Dogde Dart SE, ano 73, a filha Stephanie, de 2 anos, não segura a euforia de ouvir o ronco grave do motor. É um grito de satisfação a cada acelerada, como se estivesse escutando uma alegre cantiga de roda. Desde cedo, já está envolvida pelo fascínio que o esportivo da Dodge-Chrysler desperta nas pessoas. Especialmente em seu pai, um gaúcho radicado em Curitiba há 15 anos, que adora carros antigos e é apaixonado por Dodge. Tanto que possui três exemplares em sua garagem.
O personagem desta coluna é o seu xodó. Todo original, na cor verde-limão, com capô em preto, o modelo SE 73 foi o símbolo da campanha "Para quem não quer passar dos 30", promovida pelo fabricante. A frase fazia alusão ao preço "popular" do veículo, abaixo dos 30 mil cruzeiros na época. Wagner conta que o carro, apesar do estilo esportivo e do possante motor V8, modelo 318 de 205 cavalos, era completamente "pelado" em itens de conforto e segurança. Não trazia ar forçado (o "pai" do ar condicionado), rádio, direção hidráulica, freio a disco e nem esguicho dágua do pára-brisa. Ao adquiri-lo, em 2002, pelo simbólico preço de R$ 1,5 mil, manteve a originalidade de fábrica, acrescentando apenas a direção hidráulica, pois achava o sistema antigo pesado demais.
O Dodge Dart 73 do empresário é placa preta (que distingüe veículos de coleção, com mais de 30 anos e que mantém no mínimo 80% das características originais) e o único do Clube do Dodge de Curitiba a trazer o câmbio de três marchas fixado no chão.
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