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Rupert Stadler, presidente da Audi. | Divulgação Audi​
Rupert Stadler, presidente da Audi.| Foto: Divulgação Audi​

O presidente mundial da Audi, Rupert Stadler, foi preso nesta segunda-feira (18), na Alemanha, por suspeita de fraude no caso 'dieselgate', como ficou conhecido o escândalo dos motores a diesel do grupo Volkswagen, do qual a marca de luxo faz parte.

O superintendente de 55 anos foi detido uma semana depois de sua casa ter sido revistada. Ele foi o foco de investigação sobre a manipulação dos controles de emissões da Audi. Stadler é o primeiro membro do conselho executivo da Volks a ser preso em conexão com a investigação sobre as emissões dos motores a diesel.

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Mark Clothier, porta-voz da Audi, disse que a prisão é temporária e acrescentou que a "presunção de inocência continua a se aplicar" para a Stadler. Segundo a promotoria de Munique, a ordem de prisão é baseada na ocultação de provas pelo executivo.

A Volkswagen já havia sido multada na semana passada em 1 bilhão de euros (perto de R$ 4,4 bilhões) por essa manipulação e informou que não recorrerá da decisão da Promotoria de Braunschweig.

Em 2015, descobriu-se que a VW estava usando software durante testes de emissões para manipular resultados. Martin Winterkorn, ex-presidente-executivo, renunciou após o caso vir à tona.

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A Audi fez o recall de 24 mil unidades do A7 (foto) e A8 após a fraude nos motores a diesel.

A empresa disse há três anos que até 11 milhões de seus veículos foram equipados com software destinado a enganar os testes de emissões, incluindo pelo menos 2 milhões de modelos da Audi, que admitiu que seus motores 3.0 litros V6 a diesel tinham o dispositivo.

A Volks se declarou culpada de fraude nos Estados Unidos e desembolsou US$ 25 bilhões (R$ 94 bilhões) em multas, penalidades e restituição para proprietários e revendedores de automóveis - dois gerentes da marca estão presos nos EUA.

A fabricante recomprou 500 mil veículos na América do Norte envolvidos na adulteração, em processo que vai durar pelo menos até o fim de 2019.

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Alguns dos motores a diesel da VW traziam um mecanismo que possibilitava a aprovação nos testes de emissões, embora os veículos emitissem 10 vezes mais a quantidade permitida de óxido de nitrogênio, um gás que é prejudicial à saúde humana e ao meio ambiente.

Audi teve de fazer o recall de 24 mil unidades dos modelos A7 e A8, produzidos entre 2009 e 2013.

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