• Carregando...
O T-Cross é o primeiro SUV nacional feito pela Volkswagen. | Renyere Trovão / Gazeta do ovo
O T-Cross é o primeiro SUV nacional feito pela Volkswagen.| Foto: Renyere Trovão / Gazeta do ovo

A fábrica paranaense da Volkswagen completa neste ano duas décadas de atividades. E a data é emblemática, pois está sendo comemorada em meio a uma nova fase da planta em São José dos Pinhais (PR), com a produção de um dos mais importante modelos feitos pela empresa nos últimos anos: o T-Cross.

utilitário esportivo compacto é o primeiro SUV nacional feito pela VW e também responsável pela injeção de R$ 2 bilhões na modernização e ampliação da unidade, além da aplicação em inovações da indústria 4.0 e no desenvolvimento, testes e validação do novo veículo.

>> Volkswagen abre pré-venda do inédito T-Cross; veja os preços

T-Cross, já em produção desde janeiro, chega às lojas em abril, com preços variando entre R$ 80 mil e R$ 100 mil. Ele é feito sobre uma variante da plataforma modular MQB já usada por Polo e do Virtus, e que elevou os produtos da marca ao padrão europeu de construção e segurança. 

Tanto o hatch quanto o sedã receberam nota máxima no teste de colisão do Latin NCap, o que deve ocorrer também o utilitário

O utilitário feito no Paraná tem 70% de índice de nacionalização.Pedro Danthas / Divulgação Volkswagen

“Estamos com uma grande expectativa para a chegada do T-Cross ao mercado. O mercado de SUVs é o que mais cresce no país, com aumento de 21,1% em 2018, enquanto outros segmentos evoluíram 10,6%”, frisou Pablo Di Si, CEO da Volkswagen América Latina, durante o evento de comemoração dos 20 anos da fábrica, nesta terça-feira (19).

O utilitário feito no Paraná tem 70% de índice de nacionalização e vair tirar a planta da ociosidade, que reduziu sua capacidade produtiva devido à queda na demanda dos produtos feitos no local nos últimos anos, especialmente o Golf e o Fox

>> A espera acabou: VW revela novo Jetta com motor de 230 cv do Golf GTI

A fábrica retomará o segundo turno de operação, com o retorno às atividades em abril de 500 empregados em layoff. Eles estavam com os contratos de trabalho suspensos temporariamente há mais de 1 ano e meio. 

Além de abastecer o mercado nacional, o T-Cross também será exportado para toda a América Latina e outros continentes. 

A fábrica retomará o segundo turno de operação, com o retorno às atividades em abril de 500 empregados em layoff.Pedro Danthas / Divulgação Volkswagen

Unidade mais moderna da VW 

A unidade de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, foi inaugurada em 18 de janeiro de 1999. É considerada uma das mais modernas fábricas do Grupo Volkswagen no mundo e a mais moderna da marca no Brasil.

Desde o início da operação, já produziu 2,6 milhões de veículos e atualmente emprega 2,6 mil pessoas, produzindo os modelos T-CrossFoxGolf, além do Q3A3 Sedan, numa parceria com a Audi no Complexo Ayrton Senna.

>> Carro automático venderá mais que manual em 2019; confira os mais baratos

Pedro Danthas

Com o SUV compacto o local recebeu uma nova área de armação (onde são soldadas as peças de aço da carroceria), com 5.500 m² e 239 robôs, 159 novas ferramentas para a estamparia, responsável pela moldagem das peças, equipamentos de última geração e entrou na era da indústria 4.0, que cria processos inteligentes e flexíveis, com foco na produtividade.

A empresa também possui fábricas em São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos, no estado de São Paulo. 

Ofensiva para retomar o 1.º lugar

T-Cross promete consolidar a ofensiva que a marca traçou para o Brasil, iniciada com os novos Polo e o Virtus, além da geração atualizada do Tiguan, todos sucessos nas lojas. 

A marca projeta entre 5 mil e 6 mil unidades vendidas por mês da SUV compacto, o que a colocaria na briga pela liderança do segmento, hoje disputado por Honda HR-V, Jeep RenegadeHyundai Creta.

>> Governo pretende manter a placa Mercosul e promete melhorar segurança

Sob o capô, ele usará somente motorização turbo, que virou a menina dos olhos na linha Volkswagen

As opções serão o motor 1.0 turboflex, de três cilindros, que rende 116/128 cv (gasolina/ etanol) e 20,4 kgfm de torque (200 TSI - o mesmo do Polo) e o 1.4 turboflex, de quatro cilindros, de 150 cv e 25,5 kgfm de torque (250 TSI - o mesmo de Tiguan, GolfJetta). 

Ambos acompanhados do câmbio manual ou automático de seis velocidades - este último do tipo Tiptronic, com aletas atrás do volante para a troca manuais das marchas.

A meta da VW é retomar o primeiro lugar geral em vendas, hoje sob o domínio da Chevrolet. Em 2018 a montadora alemã superou a Fiat no segundo lugar do ranking. 

Para o biênio 2019/ 20 estão previstos ainda a chegada do utilitário médio-compacto Tarek, vindo da Argentina para encarar o Jeep Compass, a picape intermediária Tarok, acima da Saveiro, para peitar a Fiat Toro, e a nova geração do veterano Gol.

Ao todo são 20 novos lançamentos nesta ‘Nova Volkswagen’ anunciada pela marca e que teve início com a nova geração do Polo e o anúncio de investindo na ordem de R$ 7 bilhões no período.

Renyere Trovão / Gazeta do Povo

A trajetória da fábrica no Paraná

  • 1999: inauguração com a produção do Golf
  • 2003: início da produção do Fox
  • 2005: início da produção do CrossFox
  • 2011: 500 mil unidades do Golf produzidas e greve dos metalúrgicos que durou 37 dias - a mais longa já ocorrida na Volks no mundo. 
  • 2012: início da produção do Fox BlueMotion e 2 milhões de veículos produzidos
  • 2013: anúncio de investimento de R$ 520 milhões para a produção da sétima geração do Golf e a chegada da plataforma MQB na unidade
  • 2015: início da produção do Audi A3 Sedan
  • 2016: início da produção do novo Golf e Audi Q3
  • 2017: início da produção do Fox Connect e Fox Xtreme (as duas únicas versões que passaram a ser feitas do modelo)
  • 2018: anúncio do investimento de R$ 2 bilhões para o desenvolvimento e a produção do T-Cross e o marco de 2,6 milhões de veículos produzidos desde 1999
  • 2019: 20 anos da unidades, com início da produção do T-Cross
SIGA O AUTO DA GAZETA NO INSTAGRAM
Visualizar esta foto no Instagram.

CNH VALERÁ 10 ANOS OU MAIS O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, voltou a falar sobre as mudanças no prazo de validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), prometidas pelo presidente Jair Bolsonaro durante a campanha de 2018. Em entrevista à Rádio Gaúcha, de Porto Alegre, o responsável pela pasta disse que a renovação do documento a cada cinco anos não trouxe melhorias nos índices de violência no trânsito e sinalizou que a validade pode ser até mesmo superior aos 10 anos anunciados anteriormente. Uma das possibilidades que estão sendo estudadas é fazer com que o prazo da CNH varie de acordo com a idade do condutor. Freitas também prometeu diminuir os custos do processo e afirmou que uma medida provisória deve ser liberada em breve já trazendo algumas dessas alterações. #cnh #carteirademotorista #habilitacao #detran #ministériodainfraestrutura #carro #automovel #leidetransito #gazetadopovo 📷 #albarirosa

Uma publicação compartilhada por Automóveis Gazeta do Povo (@autogazetadopovo) em

   

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]