Por custar quase a metade do preço dos originais, muitos motoristas acabam optando por colocar amortecedores recondicionados. Essa prática é condenada por Carlos Alberto de Castro, gerente da Bana Pneus, no Bigorilho, em Curitiba, pois pode colocar em risco a vida dos passageiros, além de danificar a estrutura do automóvel.
Segundo ele, com a peça reformada, o veículo normalmente não pára quando é solicitado, desgoverna com facilidade ao passar por buracos e fica instável em curvas. "Além disso, a durabilidade dificilmente ultrapassa seis meses. Às vezes, no dia seguinte já começa a vazar óleo", assegura.
De acordo Nilton Tadeu Durães, da Monroe, o amortecedor recondicionado é uma peça usada e, geralmente, algumas lojas somente limpam e repintam o equipamento. "É injetado um outro tipo de óleo, procedimento que faz com que o componente apresente um aparente aumento na carga de amortecimento. Esse tipo de óleo, porém, não é específico para a função e causa grandes variações no desempenho do mecanismo durante o seu uso", salienta.
Outro fator que pesa contra os recondicionados é o fato de que não existe peças internas à venda no mercado. Por isso, o produto sai de fábrica blindado. O técnico Ivo Monfran, da Cofap, explica que caso houvesse como repor todos os componentes gastos, o preço acabaria sendo o mesmo de um produto novo. "A pessoa, ao comprar o recondicionado, não sabe do seu histórico. No par pode vir uma peça retirada de um carro que rodou 100 mil quilômetros e de outro que rodou 30 mil.
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião