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Com tração traseira, o Chevette eaté hoje é usado em competições de arrancada. | CHevette  / Divulgação
Com tração traseira, o Chevette eaté hoje é usado em competições de arrancada.| Foto:

A legislação de trânsito impõe, corretamente, limites de velocidade para preservar a segurança nas ruas e estradas.

Mas, só o fato de saber que o veículo é capaz de registrar no velocímetro valores comuns a uma pista de corrida já fascina quem curte carro e é apaixonado em acelerar.

Os motores turbinados atualmente elevaram o conceito de velocidade a outros patamares. Superar os 200 km/h é bastante comum nas autobans europeias.

No Brasil, volta e meia um modelo bem equipado debaixo do capô é flagrado por radares ‘voando’ nas estradas.

Antigamente, a história era diferente. Os automóveis mais vendidos por aqui eram bem comportados neste quesito.

Há modelos que viraram ícones e até hoje fascinam uma legião de fãs e colecionadores, mas certamente não é pelo desempenho.

Como não lembrar de Opala, Passat, Santana, Chevette e por aí vai. Quer saber como aceleravam exemplares que marcaram época. Confira a lista a seguir:

VOLKSWAGEN GOL

A versão 1.8 GT do Gol vinha equipada com motor da família AP, de alta performance.
Reprodução / YouTube

A primeira geração do Gol estreou em 1980 com o motor 1.300 refrigerado a ar emprestado do Fusca. Rendia tímidos 50 cv e atingia 129 km/h.

Ainda nesta década ele ganhou outros propulsores mais fortes, como os da família AP (alta performance), que melhoraram o desempenho. O 1.8 GT, de 99 cv, leva o hatch a 168 km/h.

Em 1989, a versão GTI com motor 2.0, de 120 cv, já com injeção eletrônica, atingia 173 km/h de máxima.

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VOLKSWAGEN PASSAT

O Passat 1.8 GTS Pointer era sinônimo de esportividade para época.
Volkswagen / Divulgação

Uma das versões mais emblemáticas do  VW  Passat quando o assunto era desempenho atendia pelo sobrenome de GTS Pointer. 

Lançado em 1984, ele vinha equipado com o motor 1.8 do Gol GT, que desenvolvia 99 cv e era capaz de levar o modelo a 175 km/h.

VOLKSWAGEN SANTANA

O Santana foi lançado no Brasil em 1984 e o motor AP 1800 veio um ano depois.
Volkswagen / Divulgação

No ano de 1984, o Santana batalhou com o Monza em um duelo de sedãs poderia ser comparado ao CorollaCivic até pouco tempo atrás. 

O modelo da Volks possuía motor AP 1800, de 90 cv na gasolina e 96 cv no álcool, que permitia ultrapassar os 170 km/h. Mais tarde o carro ganharia versões 2.0.

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FORD CORCEL II

A segunda geração do Corcel II sobreviveu até 1986, vindo a ser substituído pelo Escort.
Ford / Divulgação

A segunda geração do Corcel foi lançada em 1978 e saiu de linha em 1986. O carro era muito pesado para o fraco motor CHT 1.6, de 69 cv, herança do Gordini, e alcançava 148 km/h de máxima.

A versão GT, com aparência esportiva, tinha cv a mais, porém a resposta era praticamente a mesma.

FORD ESCORT

O Escort foi lançado no Brasil em 1983, já na sua terceira geração.
Ford / Divulgação

Escort era equipado com o mesmo motor CHT 1.6, de 69 cv, do Corcel. Mas por ser mais leve, conseguia subir o velocímetro a 159 km/h.

O modelo esportivo XR3, num primeiro momento, usava uma versão retrabalhada desse mesmo motor, com 81 cv, que atingia mais de 163 km/h de máxima. Só depois receberia o 1.8.

CHEVROLET CHEVETTE

Há centenas de clubes do Chevette espalhados pelo país. O modelo é muito usado em arrancadas pela tração traseira.
Divulgação

Lançado no Brasil em 1973, o Chevette entrou os anos de 1980 já equipado com o motor 1.6,  superior ao 1.4 das versões anteriores. O motor produzia 72 cv, e atingia 150 km/h.

A versão hatch do carro foi produzido até 1987.

CHEVROLET MONZA

O cultuado Monza foi fabricado no Brasil de 1982 a 1996.
Chevrolet / Divulgação

Monza foi um dos carros de desejo dos anos 80. Tinha motor 1.8, de 95 cv, que atingia 157 km/h. O 2.0 estreou em 1987 e elevou a potência a 110 cv, com máxima de 170 km/h.

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CHEVROLET KADETT

O Kadett chegou a vender mais de 450 mil unidades entre 1989 e 1998.
Chevrolet / Divulgação

Quando estreou em 1989, o Kadett ainda não era equipado com injeção eletrônica. O motor 1.8, de 95 cv, levava o modelo aos 160 km/h.

As versões GS e GSi chegaram mais tarde com propulsor 2.0, de 110 cv, que atingia 165 cv.

CHEVROLET OPALA

Na década de 1980 surgiu a versão topode linha Diplomata do Opala.
Chevrolet / Divulgação

Um dos modelos mais idolatrados no Brasil, o Opala tinha duas configurações mecânicas: o motor 2.5 e quatro cilindros, de 99 cv, que atingia 149 km/h, e o motor 4.1 e seis cilindros, de 134 cv, que chegava a 176 km/h de máxima.

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FIAT 147

O Fiat 147 foi o primeiro carro no mundo produzido em série a usar álcool como combustível.
Divulgação

O 147 marcou a chegada da fábrica da Fiat ao Brasil em 1976. Tinha duas opções de motor. O 1.0, de  55 cv, e o 1.3, de 60 cv, cujas velocidades eram 138 km/h e 140 km/h, respectivamente.

A versão esportiva Rallye chegava a 142 km/h. O 147 saiu de linha para dar lugar ao Uno.

FIAT UNO

O Fiat Uno era sinônimo de economia de combustível.
Fiat / Divulgação

Apelidado de 'botinha ortopédica', foi lançado em 1984. Nos anos 80, suas versões com motor 1.0, de 52 cv, e 1.3, de e 59 cv, que atingiam 145 km/h. Já a versão SX, com apelo esportivo, poderia alcançar 155 km/h de máxima.

O modelo ganhou uma opção esportiva em 1987, com motor 1.5, de 76 cv (86 cv no 1.5R),batia os 163 km/h.

Em 1990, o Uno iniciou a era dos 'carros populares' com motor 1.0, do Mille, que rendia 47 cv e com muito esforço chegava aos 135 km/h - ele privilegiava a economia de combustível.

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