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As molas da suspensão duram, em média, 50 mil quilômetros | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
As molas da suspensão duram, em média, 50 mil quilômetros| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
  • Manter o sistema em ordem evita surpresas desagradáveis durante uma viagem
  • As peças da suspensão podem se soltar em pistas esburacadas

Com a grande quantidade de buracos e irregularidades que se espalham pelas ruas e estradas brasileiras, as peças da suspensão acabam sendo afetadas. Dirigir o carro com molas e amortecedores em mau estado compromete não apenas o conforto ao rodar, mas também a segurança.

Responsáveis por controlar a ação das molas – mantendo o carro em contato com o solo e absorvendo ondulações – os amortecedores também devem evitar que a carroceria incline demais nas curvas. Segundo Antonio Cesar Costa, consultor da Oficina Brasil, para saber se os amortecedores estão funcionando bem, o ideal é fazer um teste em concessionárias ou oficinas com aparelhos especializados. Mas, para uma rápida verificação, o consultor lembra que basta pressionar com força os cantos da carroceria (sobre as rodas) para baixo, notando se ela oscila mais de uma vez e meia. Se isso acontecer, é sinal de que o amortecedor já está gasto. Ele lembra que eles devem ser substituídos sempre aos pares e é recomendável que sejam verificados a cada 30 mil quilômetros. E não é aconselhável utilizar amortecedores remanufaturados já que não oferecem segurança.

Não menos importantes do que os amortecedores, as molas sustentam o peso da carroceria e evitam choques entre ela e alguns componentes da suspensão. Para ter certeza de que estão cumprindo adequadamente seu papel, o carro deve ser levado para uma concessionária, onde o técnico deve verificar se existem marcas de desgaste entre os elos, bem como trincas e lascas – indícios de desgaste excessivo. Geralmente as molas duram em torno de 50 mil quilômetros.

Outro problema frequente é o desequilíbrio das rodas causado pela alteração da regulagem dos componentes móveis da suspensão. Ao entrar em contado com o solo fora dos ângulos estabelecidos pelos fabricantes, os pneus sofrem desgaste irregular e acima do normal, o que prejudica a estabilidade. Por isso, a cada 10 mil quilômetros é recomendável fazer o balanceamento das rodas e o alinhamento da direção.

Outra precaução que o motorista deve adotar, segundo o chefe da oficina da concessionária Volkswagen Corujão, Gerson Dias, é diminuir a velocidade ao passar por trechos esburacados, lombadas e valetas (e nunca frear em cima deles), o que evita danos mais graves aos componentes da suspensão. "Passar também por lombadas e valetas com as rodas por igual, nunca na diagonal, evita a torção na carroceria", lembra o profissional da revenda. O mesmo ocorre quando se apoia as rodas na guia ao estacionar em ladeiras. Esta situação provoca desgaste prematuro dos pivôs e bandejas.

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