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O ano era 1965. O carro: um Volkswagen Fusca verde-amazonas, 1.200 cilindradas, zero-quilômetro, comprado direto de uma concessionária em Curitiba. Desde então, a história deste modelo com a família Baraniuk já dura 42 anos. Na época, seu Eroslau tinha um armazém e usava uma caminhonete Ford F1 para o trabalho, mas a manutenção saía caro e era necessário ter um veículo econômico, daí o Fusca.

Com a morte de Eroslau, em 1984, o Fusca passou para o filho Clemente, que ficou com o veículo até 2005. Sem tempo para cuidados, fez negócio com o irmão mais velho, Isidorio Baraniuk, 68 anos, atual dono do modelo. "As pessoas paravam o carro na rua, achávamos que era para pedir informação, mas elas queriam saber se o Fusca estava à venda e faziam ofertas ali mesmo", conta Baraniuk que chegou a emoldurar a nota fiscal de 1965.

O veículo não fez longas viagens até hoje. Com atuais 85 mil quilômetros rodados, a revisão no motor só foi feita dois anos atrás. As peças – originais – vieram de Minas Gerais. O carro não faz parte de nenhum clube de colecionador, apesar do dono já ter recebido convites. Mesmo usando outro carro no dia-a-dia, Baraniuk não se desfaz do Fusca. "Não penso em vendê-lo. Minha neta de 4 meses ainda pode dirigi-lo."

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