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Itu (SP) – O Kia Picanto chega ao mercado brasileiro com vários diferenciais para atrair os consumidores. Um dos pontos que chama a atenção na estratégia asiática está debaixo do capô. O importado tem motor 1.1 litro, com três válvulas por cilindro. Como resultado, são 64 cv a 5.500 rpm e 9,9 kgfm de torque (força) a 2.200 rpm. Números que o posiciona entre os modelos populares e os de motorização 1.4. Essa configuração, aliada ao peso "leve" de 840 quilos (na transmissão mecânica), pode se traduzir em baixo consumo e bom desempenho na cidade. Em contrapartida, a opção apenas a gasolina torna-se um ponto desfavorável para o "caçula" da Kia diante da febre dos bicombustíveis – todos os seus rivais apresentam essa tecnologia.

Completo

Mesmo assim os sul-coreanos prometem equilibrar a disputa ao importar o Picanto carregado de equipamentos de série. O hatch vem com ar-condicionado, direção assistida, acionamento elétrico dos quatro vidros – sendo o do motorista com função um toque – das travas e dos retrovisores, toca-CDs com reprodução de MP3, faróis de neblina e rodas de alumínio de 14 polegadas. Na versão com câmbio automático estão incluídos air-bag para motorista e travas com acionamento na chave.

O carrinho, vendido em versão única EX, tem ainda maçanetas, frisos laterais e retrovisores pintados na cor da carroceria, aerofólio, alarme, brake-light, pára-sol do motorista e do passageiro com espelho coberto, pára-brisa dégradé, lavador, limpador e desembaçador do vidro traseiro. O nível de acabamento e conforto interno é bom, com tecidos e plásticos agradáveis aos olhos, encaixes perfeitos e ausência de rebarbas.

Cores quentes

O nome Picanto é a junção das palavras francesas "piquant", que significa picante, apimentado, e "canto", expressando canção, alegria. E a escolha da Kia não foi por acaso. As opções de pinturas vivas e "quentes", que vão desde do preto básico ao verde "melancia", dão um tempero europeu ao compacto. No interior, os bancos também se apresentam em três diferentes cores: azul, laranja e cinza. Isso transmite mais esportividade ao veículo.

Mas o conceito importado do Velho Continente não se resume apenas às cores. Os traços seguem o mesmo estilo, apesar de o conjunto dianteiro denunciar a escola asiática. As linhas não são surpreendentes, porém estão longe de desagradar. O visual é limpo, e as dimensões, bem compactas (menor que o Ka, inclusive): 3,49 metros de comprimento, 1,59 m de largura, 1,48 m de altura e 2,37 m de distância entreeixos. Assim, quem estiver dirigindo o modelo não terá dificuldades em estacionar, mesmo em vagas muito apertadas.

Com várias soluções práticas, como 19 porta-objetos e a possibilidade de sete configurações diferentes dos bancos, o Picanto segue a tendência de funcionalidade inaugurada pelas minivans. Com os bancos na posição normal, o porta-malas não vai além de uns simbólicos 157 litros. No entanto, com os assentos traseiros rebatidos, formando um piso plano, o espaço para bagagem pode ser aumentado para bons 882 litros. O espaço no banco de trás não é indicado para mais do que dois adultos e uma criança, mesmo assim tendo de apertar mais as pernas no caso de viagem.

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