Quando foi lançada, em 2007, a Sundown STX 200 Motard causou uma grande euforia no mercado. Afinal o modelo foi a primeira motocicleta supermotard original de fábrica a ser vendida no Brasil. Antes dela quem gostava do estilo tinha que se contentar em comprar uma moto trail e transformar o modelo. Com o sucesso da categoria, o mercado cresceu e as outras fábricas entraram na onda das supermotards. A Yamaha lançou a XTZ 250 X e a XTZ 125 X e a Kawasaki apresentou a D-Tracker X 250, só para citar os modelos de baixa cilindrada.
Porém, com a entrada em vigor do Promot 3 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), em 2009, a Sundown teve de fazer adaptações em sua pioneira supermotard de 200 cc. No Salão Duas Rodas 2009, em outubro do ano passado, a marca apresentou uma supermotard 125 cc, aposentando o modelo de 200cc, mas não o carburador. Porém, os principais diferenciais e qualidades da linha continuam no novo modelo agora chamado somente de Motard 125.
Assim como no modelo anterior, a nova Sundown 125 é vendida em apenas uma versão, bastante completa. São itens de série o freio a disco na dianteira e a partida elétrica. As cores disponíveis também são iguais, preta ou prata. Com preço sugerido de R$ 7.240, o novo modelo também ficou mais acessível o anterior de 200 cc custava cerca de R$ 9 mil.
Estilo Supermotard
O estilo supermotard ou supermoto nasceu nos anos 70 em uma corrida que continha trechos de asfalto e terra. Os modelos mais usados eram motocicletas de motocross com pneus de rua e rodas com aro de 17 polegadas. Com essa configuração e ajustes nas suspensões era possível fazer curvas no asfalto com extrema rapidez. Não demorou muito para que o "motard" chegasse às ruas. Com suspensões de longo curso é possível absorver buracos e valetas das ruas. Já os pneus street garantem tração máxima no asfalto e uma melhor inclinação em curvas.
A nova Sundown Motard 125 vem equipada com aros de 17 polegadas em alumínio pintados de preto. A suspensão dianteira é do tipo invertida (upside-down) com 190 mm de curso; já na traseira o sistema é balança monoamortecida, com os mesmos 190 mm de curso. Números que ajudam na absorção de impactos, tanto passando rápido por um buraco ou lentamente por uma lombada, mostrando também que sua origem trail não foi deixada de lado. O disco de freio dianteiro é do tipo "wave" e o flexível é revestido com malha de aço "aeroquip", melhorando tanto o visual quanto o poder de frenagem.
A aparência que sempre foi o ponto forte do modelo permanece inalterada. Até mesmo a lanterna de LED continua no modelo 125. O painel é o mesmo do modelo antigo. Herdou o contagiros, um diferencial para a categoria 125 cc, mas também a fraca iluminação e a falta de um marcador de combustível.
Ciclística e motor
As qualidades ciclísticas foram diretamente "aproveitadas" do modelo 200 cc. A nova moto contorna curvas com facilidade e consegue driblar o trânsito sem grandes dificuldades. Contudo não se pode dizer o mesmo do motor. O anterior tinha 16,7 cv a 8.000 rpm e 1,45 kgfm a 7.000 rpm. No modelo 125 a potência é de 10,8 cv a 9.500 rpm e 0,86 kgfm a 7.000 rpm. Como boa parte do conjunto permaneceu inalterada, seu peso de 118 kg, juntamente com o novo motor, deixa as arrancadas e retomadas comedidas, para não dizer lentas.
Destinado para quem quer um visual diferente na ampla categoria 125 cc, a Motard 125 tem diferenciais e estilo para se destacar dentro da cidade. No percurso urbano é que as suspensões altas e os pneus street garantem a agilidade de uma supermoto com o consumo de uma 125.
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