O líder de vendas da Mercedes-Benz, o Classe C, vai ganhar uma nova geração a partir de janeiro. O novo veículo será a principal atração da marca alemã no Salão do Automóvel de Detroit (EUA), que abre as portas para o público no próximo dia 7.
Com a contagem regressiva para o lançamento mundial do novo Classe C, a DaimlerChrysler (grupo controlador da Mercedes) já paralisou a produção da atual geração na fábrica de Sindelfingen, na Alemanha. O último da série atual a sair de linha, no dia 15 de dezembro, foi um modelo prata da versão C 230, que foi vendido para um consumidor norte-americano.
Para continuar a competir de igual para igual com concorrentes como o BMW Série 3, o Audi A4 e o Volvo S40, o Classe C virá completamente reformulado. Apesar da montadora não dar detalhes das mudanças, fotos de modelos pré-série revelam que seu design deverá ser semelhante ao do irmão maior Classe S. Na frente, a grande novidade é que os faróis em formato de "oito deitado" foram substituídos por um conjunto mais convencional que avança para as laterais. A DC também promoveu mudanças na grade (mais larga e robusta), capô, laterais (com linha da cintura alta) e na traseira (onde as lanternas ganharam uma reformulação total). Ainda não se sabe como serão as mudanças de interior. Mas, como o carro cresceu, haverá mais espaço para os cinco ocupantes, bem como para a bagagem.
Quanto à motorização, estão previstos cinco propulsores a gasolina e três a diesel, que poderão ser acoplados a um dos três diferentes tipos de câmbio. Como na atual geração, o novo Classe C continuará a ter a opção de troca de marchas no volante.
As concessionárias Mercedes-Benz do país continuam a comercializar normalmente a atual linha Classe C. Em Curitiba, na concessionária Divesa, o sedã pode ser adquirido nas versões C 180 K (R$ 148 mil), C 200 K (R$ 162 mil) e C 350 (R$ 235 mil), com opções de acabamento Classic (apenas para o C 180) e Avantgard (C 200 e C 350).
Os revendedores brasileiros ainda não têm uma data para a chegada do novo Classe C ao país. Alguns arriscam a dizer que será apenas no segundo semestre, mas como a produção da atual geração já foi paralisada, há boas chances da importação ocorrer até junho de 2007.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião