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Itu (SP) – O trajeto oferecido pela Kia Motors em Itu para o primeiro contato da reportagem da Gazeta do Povo com o Picanto era misto, com subidas e descidas, pequenas retas, algumas curvas e asfalto bom. Condições próximas a um ambiente de cidade, o habitat ideal do novo compacto. O desempenho é bom, especialmente na versão automático. Apesar de ser um circuito travado, que exigiu várias trocas e reduções, o motor 1.1 se mostrou mais "nervoso" nas retomadas, especialmente em subidas e retas.

Já no manual, o comportamento não fugiu à regra dos nacionais de 1.0 litro e porte semelhante. Seu funcionamento é suave, sem vibrações em excesso, porém o ruído é alto em rotações mais elevadas. As relações de marchas não são demasiado curtas – como é ordem no segmento – e os engates são corretos.

Nos dois tipos de câmbio, quando se comete excesso com o pedal da direita, em plena curva, a carroceria oscila um pouco e há uma pequena ausência de estabilidade, denunciada pelo cantar da roda interior, que perde o contato com o asfalto. Na verdade, a suspensão parece estar mais voltada para o conforto do que para a eficácia dinâmica. Já os freios sentem a falta de um sistema ABS. A direção é extremamente leve, o que é bom na cidade. O teto mais elevado e a boa ergonomia dos comandos facilitam a posição de dirigir, mas os motoristas mais altos sentirão falta de espaço para as pernas.

Segundo a Kia, o Picanto pode atingir uma velocidade máxima de 157 km/h e faz de 0 a 100 km/h em 18,5 segundos.

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