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Gostosa deve ser a cerveja, e não a garçonete
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Recentemente, um bar de Curitiba (que frequento bastante, inclusive) recebeu críticas nas redes sociais por ter discriminado uma garota gorda que foi até lá para fazer taxa. O post viralizou nas redes sociais e foi alvo de incontáveis comentários.

Mas o buraco é bem mais embaixo. Existe uma razão pela qual o estabelecimento agiu desta maneira, e provavelmente você e eu somos parte dela. Nós criticamos as mulheres e também os gordos – e não porque temos corpos esculturais. Eu não tenho, você tem?

Se a publicidade vende cerveja com mulher gostosa, por que o bar faria diferente? O que quero dizer é que precisamos refletir sobre as nossas posturas e preferências. O bar em questão teve uma atitude extremamente irresponsável. Mas muitos de nós fazemos o mesmo.

Se achamos um absurdo a discriminação, por que não agimos desta maneira no dia a dia? Nós deixamos de contratar aquela garota e muitas outras quando dizemos que “mulher tem que ser assim ou assado”. Quando tiramos sarro de algo dizendo que “é coisa de gordo”.

Bartenders gordos, peludos e sem maquiagem eu estou cansada de ver. E não me incomoda, não costuma incomodar ninguém. Quando é mulher, a história é outra, e me incomoda que uma colega seja julgada profissionalmente pela sua aparência. Isso me cansa!

A aparência do outro não interfere no serviço prestado – se você concorda com esta afirmação, pare para refletir sobre as suas posturas. Elas vão de acordo com a sua linha de pensamento ou ainda pode se adequar? Fica a reflexão: Você prefere ser servido por moças magras e bonitas?

Juntos, vamos construir um Brasil mais justo – eu queria muito usar essa frase. hahaha

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