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Mais um: ex-ministro Ricardo Barros (PP) é o mais novo pré-candidato à presidência
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A menos de três meses das eleições, ainda há movimentações de partidos procurando estabelecer o arco de alianças.

O movimento é natural e foca, principalmente, os preciosos segundos e minutos no tempo da propaganda eleitoral em rádio e televisão.

Mas aquela contagem que há meses estamos fazendo, que chegou a constar mais de 20 candidatos à Presidência, como ocorreu nas eleições de 1989, pode ter mais uma mudança de última hora.

E isso viria dos Progressistas, já que o deputado federal Ricardo Barros, ex-ministro da Saúde de Temer, fez um movimento inusitado.

Na noite desta quarta-feira, dia 11 de julho, já no estourar das convenções partidárias, Ricardo Barros lançou seu nome como pré-candidato à Presidência em uma nota, dizendo ser um gesto de “desprendimento”.

O foco de Ricardo Barros são os progressistas que ainda não decidiram em qual canoa embarcar.

Segundo o próprio deputado, a ideia é fazer uma coalizão de centro, sendo feita nesta quarta-feira uma reunião com sete partidos.

“Temos aí uma eleição muito aberta pela frente e eu fiz um trabalho muito forte e intenso como ministro da Saúde, uma gestão austera e eficiente visitando todo o Brasil. Meu nome pode conseguir esses partidos de centro e ser uma opção”, diz Barros.

O ex-ministro é bom articulador, tem fluxo nos bastidores e garantiu que alas dos Progressistas ficaram felizes com seu nome.

Ele enxerga que é uma oportunidade, pois não há um candidato assim entre os players já confirmados.

Do outro lado, há uma informação que o Progressistas está sofrendo pressões por parte do presidente Michel Temer para não apoiar o PDT de Ciro Gomes.

Ricardo Barros diz que isso não procede e que o Progressistas tem autonomia para decidir o que fará neste pleito.

“O presidente Ciro Nogueira, nosso presidente, transita com todos os partidos livremente e tem trazido para os nossos parceiros da bancada o andamento das negociações. Acredito que possamos avançar numa escolha que reúna todos. O ideal seria um candidato de centro, nesse momento em que o país precisa de unanimidade no Congresso para fazer as reformas”, garante.

A questão é: mesmo sendo um partido grande, o Progressistas abriria mão de integrar uma chapa visando cargos futuros em alguma gestão, como de costume?

Sobre Ricardo Barros, em si, outro detalhe: é o terceiro paranaense a se lançar candidato a presidente neste ano. Álvaro Dias do Podemos está no páreo e Roberto Requião, do PMDB, colocou seu nome à disposição.

 

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