Carlos “Jeje” Civitate é o nome por trás de tantos projetos e empreendimentos ligados a música eletrônica na cidade de Curitiba. Alô Ingressos, Club Vibe, Warung Beach Club, T2 Eventos, Bar +55, além de Warung Day Festival, XXXPerience, Tribe, Union, Kaballah, TribalTech.
E nada melhor do que o mentor de tudo isso para nos dar a palavra e nos dizer um pouco mais sobre o conceito do festival deste ano, a evolução tecnológica que o projeto sofreu com o passar dos anos, de onde vieram e para onde pretendem ir.
Seguindo nossa série de entrevistas, passamos por Dudu Marcondes, Mohamad Hajar, Patrik Cornelsen e agora com Jeje. Esse quarteto é a quem devemos parabenizar. Realizar eventos desse porte na cidade de Curitiba, com a crise econômica e política que atravessa o país, não é uma tarefa fácil.
Graças ao Jeje, Curitiba figura hoje e se mantém no mapa da música eletrônica mundial. Importando e exportando talentos. Trazendo informação e movimentando as pessoas. Quem ganha é a cidade, o público, a nossa cultura.
Vamos ao bate papo.
01 – Estamos nos aproximando de mais um festival, quais são as expectativas para esse ano?
Nossa expectativa sempre é de realizar a melhor de todas as edições da TribalTech. Temos em nosso line-up artistas inéditos e iremos aproveitar a USINA5 em sua totalidade pela primeira vez, será um festival histórico.
02 – O festival, que carrega o termo “tech” no nome, está se modernizando cada vez mais, a começar pelo convite da festa de lançamento enviado à imprensa (um holograma tridimensional, para se assistir com o smartphone). Além disso nesta edição teremos sistema de som 3D em um dos palcos e a possibilidade de adquirir o consumo antecipadamente, creditado no tag/colar. Podemos esperar mais surpresas?
Em termos tecnológicos, além das duas novidades que você já citou, a surpresa que todos podem aguardar vem do Laser Beam Factory, que irá montar o maior setup de lasers já feito em um festival no Brasil.
03 – A TribalTech é um festival de cultura underground. Tem que gostar muito para acreditar e investir em eventos deste segmento musical no Brasil. De onde vem tanta paixão em nos presentear com eventos tão bacanas?
A paixão existe desde 1999, quando pisei na minha primeira festa de música eletrônica em São Paulo e decidi que precisava trazer aquela atmosfera para Curitiba. De lá pra cá o que nos mantém motivados é ver que as coisas evoluíram e que a cada nova geração que surge nas pistas, novas pessoas se engajam para agregar ao contexto e garantir sua longevidade.
04 – Fale-nos um pouco sobre os conceitos que a festa vai evoluindo. Reborn, Evolution, Escape e agora Enlighten. O festival promete seguir que caminho?
A essência do festival é a arte em suas mais diversas formas. Desde 2014 estamos inserindo elementos de storytelling em nossas campanhas para sair do comum e dar um toque artístico à divulgação. O conceito deste ano, “Enlighten” talvez seja a tradução deste objetivo, buscando referência em ficções filosóficas como o filme 2001: Uma Odisseia no Espaço para propor reflexões semelhantes ao nosso público.
05 – Pelas parcerias que vocês tem com produtoras e festivais internacionais como o VuuV, nunca pensaram em levar o festival para fora? Ou até mesmo outras cidades brasileiras?
No início nós fizemos algumas edições em cidades do interior do PR e de SC. A ideia de voltar a fazer a TribalTech fora de Curitiba existe e talvez seja colocada em prática nos próximos anos, mas é algo que ainda precisa ser desenvolvido.
A TribalTech Enlighten acontece no próximo Sábado dia 22 de Setembro no Usina 5.
Ingressos: http://www.aloingressos.com.
Mais infos: tribaltech.com.br
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