Finais em Santiago e Lima? Conmebol avacalhou com Libertadores e Sula
A Conmebol divulgou onde serão as decisões da Libertadores da América e da Sul-Americana em 2019, as primeiras que serão jogadas em partida única. A Libertadores será em Santiago, no Chile, e da Sul-Americana, em Lima, no Peru.
A entidade já havia confirmado o novo esquema, que deixa de lado os dois jogos, cada um na casa de um finalista, em junho deste ano. Mas agora, com as cidades definidas, fica ainda mais curioso o novo sistema que, de primeira, inibe a participação das torcidas dos classificados.
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Imagine a situação. Você acompanha o seu time em todos os jogos em casa, viaja para as partidas mais próximas, enfim, embarca naquela clima que só La Copa tem e, no grande momento, na hora do caneco, tudo será a milhares de quilômetros de casa.
Primeiro, os cartolas transformaram a Libertadores num festival latino-americano da bola. A “nota de corte” para classificar caiu tremendamente e hoje é capaz de você ganhar uma vaga na competição numa raspadinha qualquer na lotérica.
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A justificativa é a de sempre: “motivos comerciais”. Sim, claro, é só o que interessa aos cartolas. O jogo no campo é só um pretexto para faturar. Se as mudanças – de toda ordem, como no caso dos estádios, camisas etc – vão descaracterizando o esporte, pouco importa.
O que a Conmebol quer mesmo é repetir o “espetáculo” altamente rentável da final da Champions League. De audiência televisiva absurda com um estádio lotado por torcedores de ocasião e curiosos agraciados por jabás de patrocinadores.
Os apaixonados pelos dois clubes, que acompanham a trajetória das equipes desde sempre, ficam de fora. No maior momento da história do time do coração, logo quando podem influenciar no resultado, no grito, no apoio, torcem no sofá de casa.
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No mais, é sempre bom lembrar quem são os cartolas que têm o poder sobre o destino de disputas e agremiações centenárias. Os últimos três presidentes da Conmebol estão… na cadeia! Nicolás Leoz, Eugenio Figueiredo e Juan Angel Napout.
É esse tipo de gente que quer impor o que é certo e errado, melhor e pior, para o seu clube.
